E COM BLOG (que já tá nos meus favoritos, inclusive)!!!
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Deus está num plano completamente distinto do nosso. Do nosso e de tudo o mais, diga-se.A igreja de hoje é meramente profissional.
Sinceramente, irmãos? Só para se ter uma idéia: eu tive que recorrer ao dicionário para saber o significado de palavras como “holístico” e “andragógica”, porque, senão, nem entender o convite eu ia conseguir.
É impressionante o esforço fútil da igreja do nosso tempo para atualizar-se (ou para fazer um ”upgrade”, como diz o convite acima), “amoldando-se” ao mundo.
Parece que toda a derrota espiritual de um grupo religioso denominacional está relacionada à sua falta de sincronismo com as técnicas recentes de logística pessoal, aplicadas nas grandes redes do comércio ou da indústria.
E sucesso, no (sub)mundo religioso atual, quer dizer “número”: de gente e/ou, claro!, de dinheiro – montas e montes de dinheiro!
A qualificação profissional, então, é requisito básico e mínimo.
O carisma espiritual tornou-se elemento supérfluo, e – gostem ou não – relegado à segundo plano nas plataformas evangélicas de hoje.
A emoção é maior que o quebrantamento (nossas músicas que o digam). A euforia melhor que a alegria do Espírito (que não depende das circunstâncias). A liturgia mais importante que a liberdade do Espírito.
Igualmente assim, nossos sermões bem poderiam ser substituídos pelas obras poéticas de Goëthe, sem prejuízo algum ao conteúdo, quiçá até melhorá-los.
Nossos sermões não passam de reles esforços exegéticos e hermenêuticos, frutos de nossa transpiração apenas, e estranhos à cândida inspiração do Espírito Santo, que transforma definitivamente o caráter do cristão sincero, e repele para bem longe o dissimulado, pois os ímpios não permanecem na congregação dos justos (Salmo 1:5).
Nossas assembléias solenes funcionam mais como tratamentos à base de pílulas de LSD ou ecstasy para os nossos jovens, porque lhes dão coragem para fazerem coisas que normalmente não fazem, como orar, jejuar e ler a Bíblia, quando muito. Porém, seu efeito logo passa, e eles acordam outra vez jogados nas calçadas de suas vidas vazias de sentido e perspectiva, em meio ao vômito da noite anterior, perguntando-se: “O que foi que eu fiz?”.
Para os fracos, são doses homeopáticas de ânimo, o que explica nossa necessidade premente de reuniões freqüentes. Caso contrário, nossos pacientes internos não sobreviveriam mais.
Então, o problema todo parece ser altamente didático mesmo, e uma boa sala de aula talvez possa resolver.