tag:blogger.com,1999:blog-57728963021587841692024-03-13T06:22:46.877-03:00Ecos do VerboOs ensinos de Jesus... meus ouvidos moucos... minhas palavras roucas... e só.Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comBlogger186125tag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-59387702514024305012010-05-11T11:58:00.006-03:002010-05-11T12:44:03.500-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ultimapagina.kit.net/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMe6PK0oKZXoRpQVG861NfU1ZjIwQLvi0bdIij5QI_B7GhCwbby2csCUEh06gNoLPFQ2Hnc6LW66ZaONad-fB-p6cmfjqMGEDGwC6MZx6qSjs0z6cecIolXMb8P_09iNdCr76IJzOTDPQ/s1600/fimdoecos.jpg" tt="true" width="700" /></a></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-43117651381091435152010-05-10T13:09:00.003-03:002010-05-10T15:33:00.617-03:00O TEMPO E O ESPAÇO NA PERSPECTIVA DIVINA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIDo1FwfEeitVeF9xZc0peL_pZeTkBi1TqJpONkOhuMRt6keemX8iQXcSXTZtQtBrg19fZbZNJEr6rOJGwFBV_90OPLsIDoJxXpLbs4qCNiFKLNVViQoOv3VvrXr_sEegWUaDnwK0Zk9s/s1600/tecendo+os+dias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIDo1FwfEeitVeF9xZc0peL_pZeTkBi1TqJpONkOhuMRt6keemX8iQXcSXTZtQtBrg19fZbZNJEr6rOJGwFBV_90OPLsIDoJxXpLbs4qCNiFKLNVViQoOv3VvrXr_sEegWUaDnwK0Zk9s/s320/tecendo+os+dias.jpg" tt="true" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma das facetas de que mais gosto em Deus é sem dúvida o seu lado assim meio bonachão, sabe.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É, eu sei, isto não é lá muito cristão. Ou, pelo menos não parece ser.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ficamos bem melhor acomodados em atribuir-Lhe palavras do tipo digno, fiel, santo, perfeito, poderoso e etc. Mas convenhamos que isto nos afasta um bocado d’Ele, né não? Ou, pior ainda, afasta a Ele de nós. E pior, eu digo, porque não pode haver nada mais insalubre à fé cristã.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span id="fullpost" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois se Deus se fez um de nós, com o que inegavelmente todos nós concordamos, não consigo pensar em nada que O afaste tanto daquilo que eu mesmo sou. Ainda que eu saiba, primeiro e melhor que ninguém, que isto, imaginar Deus como eu, pode soar tão irresponsável quanto mendaz, e tão mesquinho quanto megalomaníaco, a depender apenas, é claro, de que lado se tome a premissa maior.<br />
<br />
Contudo, não há qualquer heresia no que digo se nos lembramos de que a encarnação do Verbo fora uma ação exclusivamente divina, uma inclinação expressa de Sua soberana pessoa, um esvaziamento infinito, um abaixar-Se santo.<br />
<br />
Ou seja, não se trata tanto assim do que eu julgo ter sido (interpretação), mas, sobretudo, daquilo de fato foi (realidade).<br />
<br />
Você pode pensar de mim o que quiser, mas não pode negar que Deus tenha descido até nós, para ser como um de nós.<br />
<br />
Sendo assim, para mim há bem mais humanidades em Deus do que normalmente somos capazes de – ou corajosos o bastante para – atribuir-Lhe. E esse nosso medo bobo de reduzi-Lo a pouca coisa ou nada é pura frescura mesmo. Afinal quem é que pode subtrair de Deus coisa alguma, ainda que assim o queira?<br />
<br />
Sim, senhor, pois, para mim, Deus é, em muitos momentos históricos, um cara bonachão. Daqueles sujeitos boa praça, engraçados, bons de papo, cheios de causos pra contar e com aquelas gargalhadas altas, gostosas e pra lá de contagiantes.<br />
<br />
E é com essa leitura particular e, confesso, um tanto intimista demais de Deus que eu O vejo mover-Se no tempo e no espaço, enquanto nós, perdidos, tentamos, daqui e dali, discernir-Lhe os caminhos altos, muito mais altos que os nossos.<br />
<br />
Vejamos um pequeno, mas substancial exemplo: o nascimento de Jesus.<br />
<br />
As profecias antigas não batiam. Havia qualquer coisa de desconexo em cada uma delas, o que contribuía – por que não? – para alguma incredulidade da parte daqueles que se propusessem estudá-las, a fim de saberem, com precisão, quando e como se daria a vinda tão esperada do Messias prometido.<br />
<br />
Tomemos apenas o relato do Evangelho de Mateus como exemplo. A primeira citação lá de uma profecia messiânica é também a mais óbvia (para nós) delas: a de Miquéias 5:2.</div><br />
<div align="center"><em>“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”</em></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ok, já sabíamos disto. Jesus nasceu em Belém. A questão é: naqueles dias, saberíamos que Ele nasceria em Belém?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>“Pelo texto de Oséias, sim!”</em>, você dirá.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É que parece muito claro, não é? Mas veja o que diz Mateus pouco depois:</span></div><br />
<div align="center"><em>“Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: ‘Do Egito chamei o meu Filho’”</em><br />
<em><strong>(Mateus 2:14,15)</strong></em></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A profecia ali em questão é a de Oséias 11:1.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E aí? Jesus, ou melhor, o Messias, viria de onde afinal? De Belém ou do Egito?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembre-se de que estamos lendo esses textos “lá”, naquele momento do tempo, e estamos, como alguns daqueles irmãos, tentando saber quem era, e como e quando nasceria o Messias.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, não responda sem antes ler também o verso 23 do mesmo capítulo 2 de Mateus:</span></div><br />
<div align="center"><em>“E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: ‘Ele será chamado Nazareno’.</em></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste texto, Mateus está nos remetendo ao que disse Isaías 11:1:</span></div><br />
<div align="center"><em>“Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo.”</em></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois bem: Belém, Egito ou Nazaré? De onde virá o Rei? Façam suas apostas!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>“Cafarnaum!”</em>, grita alguém lá do fundo de Mateus 4:12-16.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hã? Como assim?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>“Sim! De Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali! É o que diz Isaías:</em></span></div><div style="text-align: justify;"><em><br />
</em></div><div align="center"><em>‘Mas para terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galiléia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.’</em></div><div align="center"><em><strong>(Mateus 4:15,16)</strong>”</em></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E pronto: a confusão estava armada!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há, só nos primeiros capítulos de Mateus, quatro lembranças de profecias messiânicas completamente desconexas entre si.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou quase completamente desconexas...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, porque Deus, em Sua infinita sabedoria e domínio irrestrito de todas as coisas do tempo e do espaço – e gargalhando, eu imagino – faz toda essa bagunça resultar em beleza e perfeição, feito o coser de uma colcha de muitos retalhos, ou o trabalho de um tapeceiro... <strong>“<a href="http://letras.terra.com.br/stenio-marcius/1112765/">O Tapeceiro</a>”</strong>, como O chama Stênio Marcius.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus nasce em <strong><u>Belém</u></strong>. Por obrigação de fugir da fúria insana e infanticídia de Herodes é levado para o <strong><u>Egito</u></strong>. Depois da morte de Herodes, volta para Israel, e vai habitar nos arredores da Galiléia; primeiro em <strong><u>Nazaré</u></strong>, depois em <strong><u>Cafarnaum</u></strong>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estava pronta a bela colcha de retalhos de Deus!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou uma delas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois Deus segue assim. Tecendo a história, e o tempo, e o espaço, e a vida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E, voltando àquela parca percepção intimista minha do início, Ele parece ir contando toda esta história com a alegria inexprimível e o sorriso indecifrável no rosto de Quem, de fato, sabe o que diz (e faz); ao mesmo tempo em que vai preparando um café quentinho à beira de seu fogão de lenha celestial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, e que gargalhada deliciosa eu quase posso ouvir, meu Deus!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><em>p.s.: Não se trata de uma zombaria, é claro. É, antes, um divertimento. E nós já deveríamos ter aprendido há muito que o tempo é só um mero ludismo circunstancial para as voltas que a eternidade dá.</em></span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-12180308749135317442010-03-25T23:23:00.007-03:002010-03-25T23:44:09.259-03:00O BARBEIRO<div align="justify"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não, eu não sou um cliente <a href="http://www.hsbc.com.br/1/2/">HSBC</a>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E nem isto aqui é um <em>jabá</em>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, por alguns momentos, eu quis ser um barbeiro...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou, pelo menos, filho de um.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Veja você mesmo o porquê.</span></div><br />
<div align="center"><object height="308" width="410"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/XZA7kqAry5o&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/XZA7kqAry5o&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="410" height="308"></embed></object></div><br />
<div align="justify"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parabéns à equipe <a href="http://www.jwt.com.br/">JWT Curitiba</a>, pela concepção e desenvolvimento de uma idéia tão sensível, e de rara beleza.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É, sem dúvida, daquelas coisas na vida que a gente é que queria ter feito.</span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-2332441978602005302010-03-23T22:53:00.002-03:002010-03-24T13:46:08.398-03:00O (DES)CASO NARDONI<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="http://criapontocom.files.wordpress.com/2009/05/tn_620_600_nardoni_0111.jpg" vt="true" width="320" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de 02 anos, estamos revivendo um dos momentos mais trágicos da história brasileira: o assassinato de <strong>Isabella Nardoni.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mídia brasileira não fala de outra coisa.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que bom, não?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem sabe não seja mesmo este o tempo de se fazer a devida justiça neste país como poucas vezes já foi feita?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas - por Deus - como eu ficaria imensamente feliz (depois de relativamente estupefato, é claro) se, depois de passado todo esse sensacionalismo confeteiro, valendo-se de uma justificada sensibilização popular, alguém, uma rara vivalma, se dignasse discutir a questão mais importante, e, na minha opinião, a mais inegável das verdades em torno deste episódio vexatório da mais hedionda das revelações da face humana.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E que questão é esta?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A degradação da família.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isabella Nardoni é sim uma vítima...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas uma vítima de um crime que permanece (e parece que permanecerá) incólume: o de negar-lhe o sagrado e bendito direito de ter uma família.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Não digo a mera e relativamente simples estrutura familiar apenas. Essa - pai, mãe e filhos - ainda pode ser vista por aí com alguma freqüência.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Falo, sobretudo, da estrutura moral familiar. Aquela que forma cidadãos íntegros, de valores nobres e índole respeitável.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Aquela que rejeita toda corruptela de caráter, e que os ensina.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Essa mesma aí, que você, realista com um bloco de concreto armado, murmurou ser uma utopia no mundo de hoje.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa há muito tornou-se menor e desprezível na moderna cartilha de vida da sociedade humana.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Onde o importante é ser feliz. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo que isto implique em sofrimento de outros.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste universo, Isabella Nardoni, infelizmente, é só uma estatística; um número.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que cresce assustadoramente na proporção em que é convenientemente ignorado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois neste tribunal e neste júri não há juízes, nem promotores, nem advogados de defesa, nem jurados... Mas réus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todos réus.</span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-25914790661381414612010-02-23T12:31:00.005-03:002010-03-23T22:14:23.897-03:00DA PERFEIÇÃO DA VIDA...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_pV8rSbuPMMCZVN2dsmqobyqgI20ELdPleVW7W3cjb-qJFEGmeX8iGFRW3VYmBgyCSnZ9kehgn4Mlw1YjsC1-moOxhA3uTIVoX5UItytVKIGNurn0IC2fBeZR0V3sI7Gl4Vi5vJnirEc/s1600-h/image%5B17%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_pV8rSbuPMMCZVN2dsmqobyqgI20ELdPleVW7W3cjb-qJFEGmeX8iGFRW3VYmBgyCSnZ9kehgn4Mlw1YjsC1-moOxhA3uTIVoX5UItytVKIGNurn0IC2fBeZR0V3sI7Gl4Vi5vJnirEc/s320/image%5B17%5D.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ninguém é perfeito? Conversa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu conheci um cara perfeito.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Puxa, como tudo era perfeito pra ele! Aliás, perfeito é pouco. É sério.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você precisava ver como tudo dava certo pra ele. Dava até raiva na gente – o que prova o quanto éramos imperfeitos perto dele.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele não teria aquela raiva. Ele não se irritava com ninguém! Não guardava mágoa de ninguém! E só deixava uma boa impressão.<span id="fullpost"><br />
<br />
Pra começar, o cara era lindo! Não, não era lindo porque eu tô dizendo que ele era. Não. Era lindo porque eu e todo mundo achava o cara lindo mesmo. Pra caramba. Nunca conheci ninguém que não dissesse isto.<br />
<br />
Além do mais, era inteligente. Mas não era de uma inteligência assim comum, não. Era inteligente de fazer inveja mesmo. Só conversando com ele – sobre o que fosse – pra você ver. O cara sabia tudo de tudo.<br />
<br />
Era gente boa toda a vida.<br />
<br />
E era sincero, mas não desagradável, inconveniente ou mal-educado. Era de uma sinceridade assim que, mesmo falando a verdade – o que nem sempre é lá muito bom – a gente ainda gostava dele; ou do jeito que ele falava; ou sei lá do que era. Só sei que o cara era dez!<br />
<br />
Tinha um bom trabalho – aliás, um ótimo trabalho (e como ganhava bem!) – e tinha tudo o que queria. E tinha as mulheres que queria... Quando queria. Não tinha uma que não quisesse ficar com ele.<br />
<br />
Pô, gente, não dá nem pra explicar. O cara era um sortudo filho da mãe! Não tô exagerando. Se ele jogasse na loteria, ele ganhava. Ele ganhava tudo o que participava!<br />
<br />
Tudo o que ele fazia dava certo, ia bem.<br />
<br />
E acho que esse foi o problema.<br />
<br />
Um dia, ele ia a um encontro com uma garota sensacional, bonito que nem ele só, elegante como o quê, num carro que todo mundo gostaria de ter. A noite estava linda, como qualquer pessoa jamais poderia imaginar. E até o trânsito ajudava: poucos carros na rua e nenhum sinal fechado no caminho.<br />
<br />
Tudo absolutamente perfeito.<br />
<br />
Até que ao cruzar uma avenida, outro carro, vindo sei lá de onde, atingiu em cheio ao seu.<br />
<br />
Não houve o que pudesse ser feito.<br />
<br />
Sua morte foi instantânea.<br />
<br />
No outro carro, infelizmente, o mesmo triste quadro: o motorista também não sobreviveu.<br />
<br />
Ninguém entendia direito como aquilo foi acontecer. Logo ele? Como algo pode dar tão errado para alguém com uma vida tão perfeita?<br />
<br />
Só mais tarde é que soubemos que, para o seu azar, no outro carro, havia também um homem cuja vida era tão perfeita como a sua.</div><div align="center"><em><br />
“Você era um exemplo de perfeição. Como era sábio e simpático! (...) <br />
A sua conduta foi perfeita desde o dia em que foi criado,<br />
até que você começou a fazer o mal. (...) <br />
Por isso, (...) eu o humilhei (...) <br />
Você ficou orgulhoso por causa da sua beleza, e a sua fama o fez perder o juízo. <br />
Então eu o joguei no chão a fim de servir de aviso para outros reis. (...) <br />
Todos os que agora olham para você estão vendo que você virou cinzas. <br />
Você está acabado para sempre, <br />
e todas as nações que o conheceram estão apavoradas, <br />
com medo que aconteça a mesma coisa com elas."<br />
<strong>(Ezequiel 28:12-19, NVLH)</strong></em></div></span>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-41973572201506796462010-02-19T17:19:00.000-02:002010-02-19T17:19:02.702-02:00OI, IMBECIS!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAgfX6fBJMFPJaDcp-0n_HHxPAIR0lrk2Q_bRMrJMvk1TiYXlG_zBbhAgyF1c7pdYzFS30ShziQjMO9MVNz5DZHF6kaonL-72iATSkLZ6WHL0_8l9U_VfM4A0q2FzxWwzLfG7v3uvgbdk/s1600-h/OI+-+LOGO.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAgfX6fBJMFPJaDcp-0n_HHxPAIR0lrk2Q_bRMrJMvk1TiYXlG_zBbhAgyF1c7pdYzFS30ShziQjMO9MVNz5DZHF6kaonL-72iATSkLZ6WHL0_8l9U_VfM4A0q2FzxWwzLfG7v3uvgbdk/s320/OI+-+LOGO.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vocês já notaram o tremendo mau gosto da <strong>Oi</strong> em sua última investida publicitária, veiculada na TV, em que uma menininha – linda por sinal – se mostra toda feliz e realizada com seu pai, só porque este lhe dá um celular, mesmo que por conseqüência de sua separação com a mãe?</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É o cúmulo da inversão de valores, não?</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E há quem defenda que a televisão – especialmente a TV brasileira, notadamente controlada por este Estado totalitário aí que nos governa – traga benefícios à família, como instrumento de socialização e toda aquela baboseira idiota.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Santo despautério!</span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-49845825410151692422010-02-19T12:10:00.000-02:002010-02-19T12:10:05.428-02:00A ASSEMBLÉIA DOS RATOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTimO7quLNhch2MlI9OcDARQ1IfjAf0J_DfwSfYTZfBvLda4al_i2T6EgGDY-EJo4FhzyVyaxJfjyVPLXij5QZ0D5g4RmDXaQCVaGBbicCTpnAWCsEyGaKS3sQ-yTcQeE3FVFX2-YC_LY/s1600-h/rats.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTimO7quLNhch2MlI9OcDARQ1IfjAf0J_DfwSfYTZfBvLda4al_i2T6EgGDY-EJo4FhzyVyaxJfjyVPLXij5QZ0D5g4RmDXaQCVaGBbicCTpnAWCsEyGaKS3sQ-yTcQeE3FVFX2-YC_LY/s320/rats.bmp" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vida nova, novas experiências...</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis que na última terça-feira, dia 16/02, feriado de carnaval, tomei um táxi para levar minha amável esposa e adorável filhinha para um “repiauerzinho” no shopping de Uberlândia.</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao passarmos em frente a um templo da <strong>Assembléia de Deus</strong> – um dos maiores que eu já vi, inclusive – o taxista, inadvertidamente, é claro – se não seria um tremendo cara-de-pau – e querendo demonstrar simpatia, me soltou essa pérola:</span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>- Ó a Assembléia dos Ratos aí!</em></span></div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respondi assim, meio que grunhindo, tipo “hunpf”, mas ele, sem imaginar a baita gafe que cometia, e vendo que o templo estava lotado, e mais gente chegava ainda, prosseguiu:</span><span id="fullpost"><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>- Hoje a ‘rataiada’ vai fazer a festa!</em><br />
<br />
Esperei um minutinho... Para dar aquela respirada... E então falei:<br />
<br />
<em>- Espero que o senhor não fique sem graça se eu lhe disser que também sou cristão, e que fico triste em ouvi-lo dizer isto.</em><br />
<br />
Ele disse que não ficava.<br />
<br />
Mas ficou.<br />
<br />
Eu então lhe disse que ele não se preocupasse, porque compreendia o que ele dizia (e compreendo mesmo).<br />
<br />
Disse – ou tentei dizer – que compreendia porque muita gente, travestida de cristão, realmente vem manchando o testemunho de Cristo, ao se valer da fé para atender seus interesses escusos e promíscuos. Mas, por outro lado, que havia muita gente séria entre aqueles chamados por ele de “ratos”, e que esses não lhe mereciam a alcunha.<br />
<br />
Infelizmente tive de descer do carro antes de dar seqüência que queria ao assunto – para sacar dinheiro e pagar o táxi – mas minha esposa ficou ainda com ele um pouco mais.<br />
<br />
Ao voltar, percebi que eles continuavam o assunto até ali, mas apenas fiz o pagamento, nos despedimos e cada um foi para o seu lado.<br />
<br />
Mais tarde, minha esposa me disse que assunto não evoluíra muito depois. E eles acabaram conversando apenas algumas trivialidades – coisas do tipo “de que igreja você é?” e tudo – mas que a coisa não rendeu o que convinha.<br />
<br />
Bem, foi uma pena.<br />
<br />
Minha intenção era dizer a ele que o que me preocupava na sua declaração – um pouco acertada sim, eu diria – era que ele um dia se privasse de ouvir o Evangelho genuíno, e de conhecer a Cristo por conseqüência disso, tudo por causa dos tais ratos.<br />
<br />
É... Minha intenção era esta... Mas não foi o que acabou acontecendo. Talvez por covardia minha, ou preguiça, ou mesmo por causa daquele tal minutinho que esperei ali acima.<br />
<br />
Não me eximo da culpa por ter perdido tal oportunidade, mas, apesar disso, confio de que Deus proverá àquela pobre alma – tal como eu – uma nova chance, através de outro, mais concentrado do que eu.<br />
<br />
Mas, de qualquer maneira, acredito que a Assembléia dos Ratos mereça certo destaque aqui.<br />
<br />
Tenho dito ao longo dos anos que, na minha modesta, mas sincera opinião, um dos maiores motivos para que as pessoas, ou grande parte delas, não se convertam a Deus é exatamente ela: a igreja.<br />
<br />
Utilizo o termo “igreja” aí com a inicial minúscula para diferenciá-la claramente da Igreja – a verdadeira – que sempre cunharei assim, com a inicial maiúscula.<br />
<br />
A escrita – ainda bem – permite isto.<br />
<br />
Mas a fala não faz esta distinção; a não ser que criemos outro termo para distinguir uma de outra.<br />
<br />
E esse termo bem podia ser “a Assembléia dos Ratos”.<br />
<br />
A igreja (com letra minúscula) aqui nada mais é do que a Assembléia dos Ratos, na linguagem indignada do nosso amigo taxista.<br />
<br />
O que eu acabei não dizendo foi que minha esposa me falou ainda que aquele taxista lhe confidenciou depois que saí do carro que o motivo de ele chamar assim, mesmo indiscriminadamente, um grupo religioso evangélico qualquer era porque já levara em seu táxi vários pastores da Universal – foi ele quem disse isto, <em>tá</em> gente? – e ouvia o que eles diziam.<br />
<br />
Pois é.<br />
<br />
É a falta de testemunho de gente dessa laia que desgraça tudo.<br />
<br />
Já não bastam mais as inclinações naturais da carne para o pecado, o que precisa ser contido por quem tenha pretensões cristãs, nem mesmo a influência demoníaca sobre a visão espiritual das pessoas, como, por exemplo, nos disse Paulo em II Coríntios 4:4...<br />
<br />
Agora a igreja – essa igreja – também aparece como um importante trunfo nas mãos do diabo, porque suja o testemunho cristão e torna a vida religiosa um esconderijo de ignorantes, mentais ou morais, reduzindo a piedade ao nível mais vil de enfado e engodo, coisas das quais pessoas de mínimo quociente intelectual buscam a máxima distância, sob os riscos iminentes de contaminação e morte.<br />
<br />
E, se querem saber, eu estou de pleno acordo com eles.<br />
<br />
Também não me converteria se fosse um ímpio sincero hoje.<br />
<br />
Não a essa religiãozinha mequetrefe que vem sendo disseminada aí nas assembléias de ratos espalhadas por toda a parte. Religião de vintém. De sovinas. De biltres e abutres.<br />
<br />
Humanista e desumana ao mesmo tempo.<br />
<br />
É por causa dessa gentinha insuportável que o evangelho é tão dificilmente abraçado.<br />
<br />
Algumas pessoas infelizmente pensam que o evangelho – o verdadeiro evangelho de Cristo – tem o mesmo quilate dos muitos moribundos espirituais que afirmam ser portadores dele.<br />
<br />
E, além do prejuízo próprio, de não receberem a remissão dos seus pecados em Cristo, ainda transferem parte desse prejuízo a outra classe, menos favorecida, é verdade, e que não pode se defender, mas nem por isso merece tanto o nosso desdém: os ratos.<br />
<br />
Sim, porque chamar gente assim de ratos acaba sendo um acinte e uma ofensa sem tamanho aos pobres roedores.</span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-42549796181041087922010-02-17T16:12:00.002-02:002010-02-17T16:26:13.558-02:00DE CASA NOVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Dyh8bljXk10wTuaJ8s_Vd44qfPeie5kmSsQd5S0cUS7yLXFPRiixpILZkrTdBkBOn-8_AixlUMppKB_2-L7Gql1BUrKjuU4BmZGHLIdELRCNAfqCm5q9YLlvzoPK6NDbJqqWuS_5UE0/s1600-h/movingdh2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ct="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Dyh8bljXk10wTuaJ8s_Vd44qfPeie5kmSsQd5S0cUS7yLXFPRiixpILZkrTdBkBOn-8_AixlUMppKB_2-L7Gql1BUrKjuU4BmZGHLIdELRCNAfqCm5q9YLlvzoPK6NDbJqqWuS_5UE0/s320/movingdh2.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois é, pessoal, a grande notícia (para mim), se é que posso chamá-la assim, e que alguns de vocês até já sabem, é que o blog mudou de endereço.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mudou, mas continua aqui mesmo.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, porque quem mudou, na verdade, fui eu.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De mala e cuia.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E desde o dia 14 de janeiro, a nova “sede” do <strong>EdV</strong> funciona agora em Uberlândia, no triângulo mineiro.</span><span id="fullpost"><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A mudança atendeu a alguns interesses pessoais meus.<br />
<br />
Mas um deles era o de contribuir com aquilo que Deus estivesse fazendo por essas bandas de cá.<br />
<br />
O motivo de meu sumiço – que talvez não interesse tanto – foi precisamente este. Quem já se mudou (ainda mais se levou esposa e filhos juntos) sabe do que estou falando.<br />
<br />
Você passa pelo menos uns 3 meses, se não mais, mudando (pondo as coisas no lugar, pagando contas, mudando endereço de correspondência, resolvendo pendências, e faz isto ao mesmo tempo em que tenta se adaptar à nova cidade, à nova rotina... Ufa!).<br />
<br />
Mas, sem dúvida, outra forte razão para eu não “estar escrevendo” (e viva o gerundismo!) mais aqui é a falta de internet em casa.<br />
<br />
Ainda estou sem ela, inclusive.<br />
<br />
Teclo, neste momento, do meu trabalho, porque “está dando” (hurra!) pra escrever. Mas normalmente não é assim.<br />
<br />
E como normalmente também não será assim, é provável que terei de reduzir o número de <em>posts</em> aqui.<br />
<br />
Vou tentar escrever de casa, mas tenho de conciliar isto com meu papel – muito mais importante – de marido e pai.<br />
<br />
Aliás, já tenho dois artigos lá, semi prontos, mas – sem internet – não tive como postá-los ainda, e também não tenho <em>pendrive</em> para levá-lo a algum lugar onde os pudesse postar.<br />
<br />
(como vêem, não sou cibernético assim)<br />
<br />
Assim, podemos dizer que esta é uma nova fase do blog.<br />
<br />
Mas, sobretudo, minha.<br />
<br />
Ânimos que se renovam; misericórdias idem.<br />
<br />
Que assim seja!</span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-69223928254177807302010-01-07T14:11:00.003-02:002010-01-07T14:28:32.196-02:00QUEM É VIVO...<div align="center"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZfAdjbILPJPe1Mzkgs__-4BLAn0Lf9euPvW4fz2oYguiiKYmQOdM-nC9qgCrdY5P00kTA_lclrZmB6Qabhmjjc2UF5dWXxA823kLxGc3DVe3iIfRwRjUTdYw_2ag-KssoszJQ60bizyg/s1600-h/hungry.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 297px; height: 296px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZfAdjbILPJPe1Mzkgs__-4BLAn0Lf9euPvW4fz2oYguiiKYmQOdM-nC9qgCrdY5P00kTA_lclrZmB6Qabhmjjc2UF5dWXxA823kLxGc3DVe3iIfRwRjUTdYw_2ag-KssoszJQ60bizyg/s400/hungry.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5424031386864999394" border="0" /></a></div><br /><div style="text-align: justify; font-family: arial;font-family:arial;">Sabe quando você não tem fome alguma, mas precisa comer?<br /><br />Sabe que se não fizer isto será ainda pior?<br /><br />Pois é.<br /><br />É exatamente assim que estou me sentindo agora, ao sentar-me em frente ao computador para escrever este pequeno <span style="font-style: italic;">post</span>.<br /><br />Sinto-me sem inspiração alguma para fazê-lo.<br /><br /><span style="font-style: italic;">(nota-se)</span><br /><br />Muitas coisas têm acontecido em minha vida desde o último <span style="font-style: italic;">post</span> publicado aqui, e todas vêm acontecendo numa velocidade ultrassônica. Isto tem contribuído para que eu não conseguisse "vir aqui" até então.<br /><br />Com o tempo, vou atualizando quem eventualmente sempre passe por aqui.<br /><br />Porque aos que não passam, pouco importa talvez.<br /><br />Tão logo as coisas se normalizem, voltaremos à nossa programação normal.<br /><br />Afinal, escrever aqui, antes de tudo, é um prazer enorme para mim.<br /><br />Até (espero) breve então.</div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-61632549561215155532009-11-20T11:24:00.003-02:002009-11-20T11:30:05.075-02:00NEM TODO TIPO DE FÉ AGRADA A DEUS*<strong>*Por A. W. Tozer<br /></strong><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpLJtYQkI4aGR4NvoN-1hMuTj_-aEIzehOrqP3DgXXrdZMaDT6r2kyrXqMkSonrEgb59KrrnRV2VYOoPgCJcVFpezCybfkUXUmO-UmfjVcoCIGHQkqTPx0wCE0UA6efUiJZtKMMGZt_lE/s1600/27awtozer.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406176204073928322" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpLJtYQkI4aGR4NvoN-1hMuTj_-aEIzehOrqP3DgXXrdZMaDT6r2kyrXqMkSonrEgb59KrrnRV2VYOoPgCJcVFpezCybfkUXUmO-UmfjVcoCIGHQkqTPx0wCE0UA6efUiJZtKMMGZt_lE/s400/27awtozer.gif" border="0" /></a>Sem fé é impossível agradar a Deus, mas nem toda a fé agrada a Deus.<br /><br />Não me lembro de outro período em que a fé tenha sido tão popular como hoje. Depois da primeira guerra mundial, o homem de fé era considerado fraco, e ficava tremendamente para trás na tendência intelectual predominante no mundo de hoje. Mas, desde o fim da segunda guerra mundial, o pêndulo pendeu extremamente noutra direção. A fé tornou a receber o favor de quase toda gente. O cientista, o motorista de táxi, o filósofo, a atriz, o político, o concorrente a prêmios, a dona de casa – todos estão prontos para recomendar a fé como panacéia para todos os males – morais, espirituais e econômicos.<br /><br />Se tão-somente crermos, faremos de algum modo o que for preciso, ainda que muito difícil. Assim corre a cantiga popular. O que você crê não tem importância. Creia apenas. Judeu, católico, romano, místico naturalista, ocultista, “swamista”, mórmon, sufista, poeta lunático sem convicções religiosas, sonhador político ou aspirante a uma casa de campo em Urano ou Marte – simplesmente creia e, tenha paz, será maravilhoso. Logo um mundo sem doenças e sem guerras emergirá das névoas, habitado por uma raça sem classes, sem credos e sem cor, os homens viverão irmanados nisso e naquilo.<span id="fullpost"><br /><br />Subjacente a isso está a nebulosa idéia de que a fé é uma energia onipotente a fluir pelo universo e à qual quem quiser pode ligar-se a seu bel-prazer. É concebida vagamente como uma pulsação criadora e sub-racional que jorra para baixo, proveniente de algum “ponto lá em cima”, todo o tempo pronta para entrar em nossos corações e mudar toda a nossa constituição moral e mental, bem como toda a nossa maneira de ver o homem, Deus e o cosmos. Quando ela entra, saem o pessimismo, o medo, a derrota e o fracasso; entram com ela o otimismo, a confiança, o autodomínio pessoal, e o infalível sucesso na guerra, no amor, nos esportes, nos negócios e na política.<br /><br />É claro que tudo isso são fiapos etéreos de engano pessoal, tecidos com os insubstanciais fios da fantasia trançada pela mente de pessoas de coração mole que querem acreditar nisso. É uma forma de transcendentalismo pobre que, na forma em que o temos hoje, descende do transcendentalismo mais literário e mais respeitável da Nova Inglaterra de um século atrás.<br /><br />O transcendentalismo é uma espécie de religião sem credo, resultante da vontade de crer e da falta de vontade de crer nas Escrituras Sagradas. Descobrir os princípios do transcendentalismo é extremamente difícil, se é que existe realmente algum princípio; mas Émerson nos deu uma sugestão quando disse: “Crer consiste em aceitar as afirmações da alma; não crer, em negá-las”. Creio que se pode tomar isto como um sumário da fé religiosa de Émerson, e certamente é uma precisa descrição da fé humanística das massas semicristãs de hoje.<br /><br />O que é deixado de lado em quase tudo isso é que a fé só é boa quando está comprometida com a verdade; quando se apóia na falsidade, pode levar à tragédia eterna, e é o que muitas vezes faz. Pois não basta crermos; temos de crer na coisa certa, a respeito do Ser certo. Crer em Deus é mais do que crer que Ele existe. Acabe e Judas criam nisso. A uma fé certa é necessário conhecimento. Precisamos pelo menos saber algo daquilo a que Deus se assemelha, e qual é a sua vontade para as suas criaturas humanas. Saber menos que isso é ser lançado de volta à necessidade de aceitar as afirmações da alma e substituir por “Assim diz a minha alma” o bíblico “Assim diz o Senhor”.<br /><br />A fé verdadeira exige que creiamos em tudo que Deus disse acerca de Si mesmo, mas também que creiamos em tudo que Ele disse acerca de nós. Enquanto não crermos que somos maus como Deus diz que somos, não poderemos crer que Ele fará por nós aquilo que Ele diz que fará. Aqui o certo está onde se rompe a religião popular. Esta nunca aceita a severidade de Deus ou a depravação do homem. Salienta a bondade de Deus e a infelicidade do homem. O pecado é uma fragilidade perdoável, e Deus não Se preocupa muito com ele. Ele simplesmente quer que confiemos na Sua bondade.<br />Crer deste modo é basear a fé na falsidade e edificar a nossa esperança eterna sobre a areia. Ninguém tem o direito de selecionar o que quiser dentre as verdades reveladas. Deus falou. Todos estamos debaixo da solene obrigação de ouvir as afirmações do Espírito Santo.<br /><br />Manipular as Escrituras de molde a fazê-las escusar-nos, elogiar-nos e consolar-nos é menosprezar a Palavra escrita e rejeitar a Palavra Viva. Crer salvadoramente em Jesus Cristo é crer em tudo que Ele disse de Si mesmo e em tudo o que os profetas e apóstolos disseram sobre Ele. Conscientizemo-nos de que o Jesus que nós “aceitamos” não é um que criamos com o pó da nossa imaginação e formamos à nossa semelhança.<br /><br />A verdadeira fé nos compele à obediência. “Viemos a receber graça e apostolado por amo do seu nome”, diz Paulo, “para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Rm. 1:5). A fé sonhadora e sentimental que ignora os juízos de Deus contra nós e dá ouvidos às afirmações da alma é mortal como o cianido. A fé que aceita passivamente todos os textos agradáveis das Escrituras, ao passo que deixa de lado ou rejeita as severas advertências e mandamentos das mesmas Escrituras, não é a fé a respeito da qual Cristo e os seus apóstolos falaram. Fé na fé é fé perdida. Esperar pelo céu por meio dessa fé é vagar no escuro através de abismo profundo, numa ponte que não chega ao outro lado.<br /><br /><div align="right"><em><span style="font-size:85%;">A.W.Tozer, “De Deus e o Homem”<br />Editora Mundo Cristão, 1ª Edição, 1981,<br />Título original em inglês “Of God and Men,<br />Christian Publications Inc., 1960</span></em></div></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-41398245921106051752009-11-19T12:23:00.005-02:002009-11-19T16:19:52.870-02:00NÃO TEM 40 ANOS QUE BASTEM<span style="font-family:arial;">19 de novembro de 1969.<br /><br />Maracanã, Rio de Janeiro.<br /><br />Pelé marcava seu tão esperado gol mil.<br /><br />Instantes depois, diante de centenas de microfones, pedia:</span><br /><br /><em>“Não quero festas para mim. Acreditem, acho muito mais importante ajudar <strong>as crianças pobres, os necessitados.</strong>” </em><br /><br /><span style="font-family:arial;">19 de novembro de 2009.<br /><br />40 anos se passaram, e tudo o que podemos dizer hoje é...<br /><br /></span><a href="http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1383361-9825,00-HA+ANOS+PELE+FAZIA+HISTORIA+COM+UM+PENALTI+O+MILESIMO+GOL.html"><strong><span style="font-family:arial;">Milésimo gol de Pelé completa 40 anos</span></strong></a><br /><span style="font-family:arial;"><br />Só.</span><br /><span style="font-family:arial;"></span><br /><span style="font-family:arial;">Porque, </span><a href="http://www.actionaid.org.br/Default.aspx?tabid=148"><span style="font-family:arial;"><strong>de resto...</strong> </span></a><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405821815069095154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 274px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgimYboYfBF6qf_toNJ3WLTkNYEgHs0SrmoMCK2k9OdsPdhgKhpyvghRvpI8tFSZ38UbQskRAPnmrgWX98TJzJ7DFdcLs0zVGjG8xfhwNxNxBKAQ8Mk7bn76S-LLwmXN4ZjPTf__ws40JM/s400/miseria1.jpg" border="0" /><br /><em><span style="font-family:arial;"><strong>p.s.:</strong> Para ler outro texto meu sobre isto, <strong><a href="http://blogdotorero.blog.uol.com.br/arch2009-11-01_2009-11-30.html#2009_11-19_16_11_50-10024933-26">clique aqui</a></strong>.</span></em>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-80141543350755988392009-11-18T16:34:00.002-02:002009-11-18T16:43:55.003-02:00GAYS GANHAM TERRENO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-em7C8lE9GJ9ngz5Sf9UOoj-248YT6MkPzsXgOS9LUScB1ADvfmkXf5I-hhZpfMbMeQVuuJDmWXz43eJhfnQHgoB07yjHe1ojDM7ITia7DMqeiFlFqCO5_po9eHg3hbvieHJ2VZMlAs/s1600/justino.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405515842903555234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 258px; CURSOR: hand; HEIGHT: 287px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3-em7C8lE9GJ9ngz5Sf9UOoj-248YT6MkPzsXgOS9LUScB1ADvfmkXf5I-hhZpfMbMeQVuuJDmWXz43eJhfnQHgoB07yjHe1ojDM7ITia7DMqeiFlFqCO5_po9eHg3hbvieHJ2VZMlAs/s400/justino.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Repercutiu (e mal) em todo o país a entrevista que a psicóloga Rozângela Justino deu nas páginas amarelas da Edição 2125 da Revista Veja, em 12 de agosto de 2009, cujo título, com um quê de sensacionalismo, foi “Homossexuais podem mudar”.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405515844334447154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 310px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz3m1YcQyaCZau8yS0LaNOx5HaPefNBnyJA-dZb7ClkLAtp-SNAOvTUk-I0MKOhOjQyDfj66Cc5RovHHQF32qJ4lUPsThw67-WgaDQEMqQdPALhdbh5xFxn6eYZZe0s591pBuRAgFx5A8/s400/capa2125.jpg" border="0" /><br /><br />Rozângela oferecia tratamento psicológico a fim de ajudar pessoas que voluntariamente a procuravam alegando insatisfação com sua homossexualidade a mudar sua condição (leia a entrevista completa </span><a href="http://veja.abril.com.br/120809/homossexuais-podem-mudar-p-015.shtml"><span style="font-family:arial;"><strong>aqui</strong></span></a><span style="font-family:arial;">).<br /><br />Oferecia, eu disse.</span><span id="fullpost"><br /><br /><span style="font-family:arial;">Infelizmente, no domingo último, dia 15, em seu blog, a valente doutora informou que está deixando o tratamento terapêutico que vinha fazendo com aquelas pessoas que estivessem interessadas em abandonar o homossexualismo.<br /><br />Os motivos apontados por Rozângela são vários, entre eles, a perseguição que vem sofrendo de ativistas gays, a pressão exercida pelo Conselho Federal de Psicologia e até ameaças de morte.<br /><br />Um absurdo sem tamanho!<br /><br />Por favor, leia o desabafo de nossa querida e destemida irmã, e — queira Deus! — sejamos capazes de nos mobilizar em favor dessa causa (e de outras que ela sugere) que é de interesse grandíssimo para o progresso do Reino de Deus no Brasil.<br /><br />Para lê-lo diretamente no blog da doutora, clique </span><a href="http://rozangelajustino.blogspot.com/"><span style="font-family:arial;"><strong>aqui</strong></span></a><span style="font-family:arial;">.<br /><br />Para lê-lo no Mídia Sem Máscara, de onde tomei conhecimento, clique </span><a href="http://www.midiasemmascara.org/artigos/direito/10499-comunicado-de-rozangela-justino-a-sociedade-brasileira.html"><span style="font-family:arial;"><strong>aqui</strong></span></a><span style="font-family:arial;">.<br /><br />Por favor, prestem atenção, especialmente, ao pedido feito por Rozângela ao final de sua mensagem.<br /><br />Manifeste também a ela sua solidariedade.<br /><br />E que Deus nos abençoe para o que nos espera daqui pra frente!</span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-21584402565492578942009-11-17T15:27:00.004-02:002009-11-17T15:47:29.524-02:00SOBRE O DÍZIMO E A IGREJA - Parte 2<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAmBvTHtERGPhJJFwCMs4S0fusZPwXWX3R6k_I7QxW5XBQnaVAgWGD03PfrLUF5RQlrY2yz1rB3p9JGDnijj0X_im-8TUGzV8Xh5eIbVrykGzn2qSU51yRC_XqjP9xEmZ4Ph17MtZKAg4/s1600/f3f845ba99c286e52f8b27cee68af8f9d382e7b0.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405125845773720658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAmBvTHtERGPhJJFwCMs4S0fusZPwXWX3R6k_I7QxW5XBQnaVAgWGD03PfrLUF5RQlrY2yz1rB3p9JGDnijj0X_im-8TUGzV8Xh5eIbVrykGzn2qSU51yRC_XqjP9xEmZ4Ph17MtZKAg4/s400/f3f845ba99c286e52f8b27cee68af8f9d382e7b0.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Promessa é dúvida</strong>, já diria o profeta contemporâneo.<br /><br />Eu disse que em uma semana eu voltaria a falar sobre a questão do dízimo aqui, não foi?<br /><br />Pois é, lá se vão três semanas!<br /><br />Mas, antes tarde do que mais tarde ainda, né? (acho que essa também é do tal profeta).<br /><br />De volta ao nosso assunto, vimos (clique <strong><a href="http://ecosdoverbo.blogspot.com/2009/10/palavra-igreja-hoje-e-sinonimo-de.html">aqui</a></strong>) quais lições podem ser aprendidas com a prática judaica do dízimo à luz do Velho Testamento, e assim, sob essa luz, avaliarmos nossa própria prática eclesiástica, se, de fato, é mesmo igual àquela, como avocamos tão convictamente ser.<br /><br />Há, entretanto, uma questão que precisa ser encarada por nós com bastante honestidade, qual seja: não estamos hoje <em>pr’além</em> dos tempos da lei? Não é precisamente este o tempo que chamamos “da Graça”?<br /><br />Qual é, portanto, o padrão ensinado nas Escrituras para a Nova Aliança, a qual pertencemos?</span><span id="fullpost"><span style="font-family:arial;"><br /><br />Antes de mais nada, é preciso ver que relação as Escrituras fazem entre a Velha e a Nova Aliança.<br /><br />Jesus disse que a lei e os profetas vigoraram até João e que, desde então, o Reino de Deus seria alcançado “por força” ou “com muito esforço” (Lc. 16:6). Mas Ele jamais disse isto para INVALIDAR a lei, posto que, em seguida, Ele completou:</span> <em>“... porém, é mais fácil passar o céu e a terra do que passar um til da lei” <strong>(Lc. 16:17)</strong></em>.<br /><br /><span style="font-family:arial;">Lembremo-nos de que quando do batismo de Jesus, Deus, o Próprio, disse que ali estava Aquele que O agradava (Mt. 3:17; 17:5; Mc. 1:11; Lc. 3:22).<br /><br />E querendo deixar ainda mais claro aos judeus qual era essa RELAÇÃO entre a Velha Aliança (expressa na lei e nos profetas) e a Nova Aliança (expressa em Jesus), no monte da transfiguração, diante de alguns discípulos, Deus disse que apesar da presença ali de Moisés (representando a lei) e de Elias (representando os profetas), era a Jesus que Ele queria que ouvissem (Mc. 9:7).<br /><br />Pois bem, em diversas ocasiões, Jesus, fazendo referência à lei, dizia:</span> <em>“Ouvistes o foi dito aos antigos...”</em><span style="font-family:arial;">, para, em seguida, acrescentar: </span><em>“... eu, porém, vos digo...”</em><span style="font-family:arial;">, e então estabelecer um padrão ainda mais elevado ao que fora dito anteriormente.<br /><br />Por quê?<br /><br />Porque a Nova Aliança tem, sob todos os aspectos, um padrão mais elevado mesmo. Afinal, se é NOVA, é porque substitui uma VELHA. E ninguém usa algo velho se já tem algo novo para o lugar! É o que diz, inclusive, Hebreus 8:13 (Leia também Rm. 7:6; II Co. 3:14; 5:17; Ef. 4:22; Cl. 3:9).<br /><br />Ora, se de um lado, a Velha Aliança estabelecia apenas uma décima parte de toda a renda como forma de o povo de Deus contribuir, não seria razoável dizermos que, por outro lado, a Nova Aliança deveria estabelecer mais?<br /><br />Sim, e é assim mesmo!<br /><br />Jesus disse que qualquer de nós que não renunciasse a tudo quanto tem não poderia ser seu discípulo (Lucas 14:33).<br /><br />É inconcebível que, tendo renunciado a tudo, não tenhamos incluído nisto nossos recursos materiais e financeiros, não é mesmo?<br /><br />Desse modo, pasmem vocês ou não, se na Velha Aliança o padrão era 10%, agora, na Nova Aliança, o padrão é 100%! Ou, pelo menos, deveria ser.<br /><br />Tudo que reputamos por nosso, na verdade, foi confiado a Deus, para seus interesses em favor de seu povo e/ou de sua obra.<br /><br />E é a esse ato de dispor tudo que a Bíblia chama de “generosidade”.<br /><br />O oposto de generosidade segundo as Escrituras é a avareza, que, por definição, é o apego às coisas materiais (sejam elas quais forem). Acerca dos avarentos, se diz:<br /></span><br /><div align="center"><em>“... nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus”.<br /><strong>(I Coríntios 6:10)</strong></div><br /></em><br /><span style="font-family:arial;">Não se pode dizer que o exclusivo comprometimento de nossa vida financeira, só e por si só, redunde em exercício amplo e pleno de generosidade, vez que é pontual; mas, sem dúvida, é uma de suas mais fortes expressões e evidências, e esta não pode prescindir daquela, ao contrário.<br /><br />Isto compreendido, sugiro que abdicássemos da utilização do termo “dízimo”, não por um capricho, mas, sobretudo, por dissociação. Seu uso, embora legítimo, nos leva ao vício, já caduco para a Igreja, da oferta judaica, <em>dezporcentual</em>. Além disso, qualquer contribuição acima do percentual testamentário, configurar-se-ia naturalmente em qualquer coisa, menos “dízimo”, que, já em sua etimologia, quer dizer 10%.<br /><br />Ou seja, um dízimo de 20% é algo absolutamente descabido.<br /><br />Sejamos honestos, pensar nisto dói, não é mesmo? Inda mais que, num contexto obscenamente capitalista como o nosso, e com gente idem, dissimuladamente travestida de crente, mas que nada faz senão sorver o sangue da fé alheia até as últimas gotas, isto soa ridículo e inconseqüente.<br /><br />Sim, de fato o é.<br /><br />Mas uma verdade não deixa de ser verdade porque alguns a usam indevidamente, para a satisfação de seus interesses escusos.<br /><br />Precisamos ter coragem para encarar as duas coisas: a verdade inquestionável, e a cretinice alheia.<br /><br />Há, porém, outra “boa” razão para encontrarmos algo que desculpe nossa indiferença na devida observância dessas verdades (e esta exigirá de nós ainda maior sinceramente): a de que amamos nosso dinheiro, e não gostamos da idéia de nos dispor dele.<br /><br />Jesus falou sobre isto também.<br /></span><br /><div align="center"><em>“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.<br /><strong>(MATEUS 6:24)</strong></div><br /></em><br /><span style="font-family:arial;">Noutras traduções, em lugar de “riquezas”, o termo é <em>Mamon</em>, uma palavra aramaica cujo significado remete ao de uma divindade espiritual, numa clara alusão ao poder e influência que, não apenas o dinheiro, mas as coisas materiais são capazes de exercer sobre todos nós.<br /><br />O caso do jovem rico (Mc. 10:17-23), por exemplo, é uma clara ilustração disto. Ele tinha muitos bens, e também tinha vontade – ninguém pode negar – de seguir a Deus. Contudo, ele pensou poder fazê-lo sem ter de mexer em suas riquezas. Jesus, por outro lado, conhecendo-lhe o coração e AMANDO-O disse-lhe que vendesse tudo o que tinha e desse aos pobres, pondo-lhe em prova no primeiro e no segundo mandamento que o jovem disse seguir desde a mais tenra idade. Ao ouvir isto, ele se foi.<br /><br />Outra ilustração disto, mas às avessas, é o da viúva pobre (Mc. 12:41-44). Apesar de só depositar no gazofilácio uma moedinha, Jesus afirma que ela deu mais do que todos os outros, pois estes deram daquilo que lhes sobrava, aquela, porém, de tudo o que tinha.<br /></span><br /><div align="center"><em>“Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.<br /><strong>(Mateus 6:21)</strong></div><br /></em><br /><span style="font-family:arial;">Eu sei que muitos argumentarão dos riscos que corremos de dispor nossos recursos todos a gente profana, mas lembremo-nos de que fora exatamente por causa de um contexto como o nosso que Deus repreendeu severamente o povo de Israel, que se negava a levar os dízimos, sob a alegação de que os sacerdotes vinham sendo infiéis.<br /><br />A desculpa, aparentemente compreensível e lógica, pode ser um engodo para negarmos nossa confiança total em Deus. Se deixarmos, <em>Mamon</em> nos domina e nos aprisiona, o que é óbvio ser ainda mais perigoso num mundo capitalista como o nosso.<br /><br />Perceba que eu tenho aqui o cuidado de utilizar o verbo “dispor” ao invés de simplesmente “dar”. Isto porque, como já disse acima, “dar” não é exatamente uma evidência de que há generosidade, sendo esta muito mais um estilo de vida, expressado por inúmeras atitudes tomadas em amor e cumplicidade.<br /><br />A hospitalidade, por exemplo, é uma forma, linda, de generosidade.<br /><br />Deus não nos quer dando dinheiro. Deus nos quer generosos.<br /><br />Também não digo aqui que o devemos fazer indiscriminadamente. Infelizmente, o assunto é maior do que este espaço permite, mas acredito que todo o cristão sincero encontrará em Deus boa ocasião de obedecer à sua fé (se for esta), e tornar-se canal abençoador, longe dos <em>lobos vorazes do evangelho</em> e sem ser lesado por quem quer que seja.<br /><br />Por todo o exposto acima, podemos resumir uma verdadeira atitude de generosidade quando ela vem acompanhada das seguintes características:<br /><br />1. <strong>AMOR</strong> (Mc. 12:41-44)<br />2. <strong>FÉ </strong>(Lc. 6:38; II Co. 9:6)<br />3. <strong>SACRIFÍCIO</strong> (II Co. 8:1-6, 9)<br />4. <strong>ALEGRIA</strong> (At. 20:34;II Co. 8:1-9)<br />5. <strong>GRATIDÃO</strong> (Hb. 7:6, 7)<br />6. <strong>DESPRENDIMENTO TOTAL</strong> (Mc. 6:1-14)<br />7. <strong>SUBMISSÃO</strong> (I Co. 16:1, 2; II Co. 8-9)<br /><br />Generosidade não é o ato de dar dinheiro, mas, sim, o produto da soma de todas as virtudes acima.</span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-70320566980969406692009-11-16T18:08:00.003-02:002009-11-16T18:12:45.964-02:00OLIMPÍADAS NO RIO 2016<div align="center">Assista abaixo ao vídeo oficial da candidatura do Rio de Janeiro às Olimpíadas 2016.<br /><br /><object id="uploader" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=" height="390" width="480" align="middle" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="_cx" value="12700"><param name="_cy" value="10319"><param name="FlashVars" value=""><param name="Movie" value="http://tvig.ig.com.br/swf/playerFlash.swf?media=http://tvig.ig.com.br/Templates/RequestUrlPlayer.aspx?id=168968&isEmbed=true"><param name="Src" value="http://tvig.ig.com.br/swf/playerFlash.swf?media=http://tvig.ig.com.br/Templates/RequestUrlPlayer.aspx?id=168968&isEmbed=true"><param name="WMode" value="Window"><param name="Play" value="-1"><param name="Loop" value="-1"><param name="Quality" value="High"><param name="SAlign" value="LT"><param name="Menu" value="0"><param name="Base" value=""><param name="AllowScriptAccess" value="always"><param name="Scale" value="NoScale"><param name="DeviceFont" value="0"><param name="EmbedMovie" value="0"><param name="BGColor" value="333333"><param name="SWRemote" value=""><param name="MovieData" value=""><param name="SeamlessTabbing" value="1"><param name="Profile" value="0"><param name="ProfileAddress" value=""><param name="ProfilePort" value="0"><param name="AllowNetworking" value="all"><param name="AllowFullScreen" value="true"><br /><br /><br /><br /><br /><br /><embed src="http://tvig.ig.com.br/swf/playerFlash.swf?media=http://tvig.ig.com.br/Templates/RequestUrlPlayer.aspx?id=168968&isEmbed=true" quality="high" bgcolor="#333333" width="480" height="390" align="middle" name="uploader" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer"></embed><br /></object></div><br /><br /><div align="justify"><strong><u><span style="font-family:arial;">Nota do EdV:</span></strong></u><span style="font-family:arial;"><br /><br />Belíssimo trabalho!<br /><br />Muito embora este blogueiro não tenha sido favorável à eleição.</span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-71164155858113711582009-11-13T16:16:00.005-02:002009-11-13T16:31:55.020-02:00SE NÃO TÁ NA BÍBLIA, PODE?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzz9ctD9CQFfZnX8ASDPSD-qiRc9NnsRxFdTBGHvIAgVDY8ZcwfKQdjj9RBjYo9xB2FGilkdnFtmlWBXpAgp3Em4rGprj0nfjBHBHCNr2OwByOHSXE75UyRQcOjvOykLIl9blNBzYYEM/s1600-h/duvida.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5403653916183819394" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 302px; CURSOR: hand; HEIGHT: 284px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzz9ctD9CQFfZnX8ASDPSD-qiRc9NnsRxFdTBGHvIAgVDY8ZcwfKQdjj9RBjYo9xB2FGilkdnFtmlWBXpAgp3Em4rGprj0nfjBHBHCNr2OwByOHSXE75UyRQcOjvOykLIl9blNBzYYEM/s400/duvida.png" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Um dos argumentos mais utilizados para justificar ou desculpar determinadas práticas das pessoas é este: <em>“Mas na Bíblia não tem nada que proíba isto”</em>.<br /><br />E o pior é que você sabe que não tem mesmo.<br /><br />Como fica neste caso?<br /><br />Bem, acredito que o problema desse raciocínio começa exatamente com isto: pensar e atribuir à Bíblia o caráter de “Livro das Negações de Deus”.<br /><br />As pessoas consideram a Bíblia um livro onde Deus diz o que não se deve fazer.<br /><br />Até entre cristãos é assim.<br /><br />Aí, com apenas parcos conhecimentos bíblicos, uma pessoa pode se gabar toda em dizer que, se determinada atitude sua não é reprimida pela Bíblia, não é, também, por Deus, configurando-se, daí, em algo legítimo.<br /><br />Dessa maneira, o respaldo bíblico para se fazer algo está em não haver respaldo bíblico que proíba fazer.<br /><br />Mas esse não é um raciocínio tão lógico assim.</span><span id="fullpost" style="font-family:arial;"><br /><br />A Bíblia não é a manifestação completa de Deus, até porque a manifestação completa de Deus é só Deus mesmo.<br /><br />Nenhum livro sobre algo ou alguém é a completa revelação daquilo ou daquele por ele revelado. E jamais pode ser.<br /><br />A revelação bíblica de Deus é apenas uma parte pequena de Sua revelação.<br /><br />Mas não é falsa por isto; ao contrário.<br /><br />Uma parte de um todo jamais negará ou contradirá o todo.<br /><br />É razoável sabermos que encontraremos na Bíblia indícios e evidências da natureza de Deus, e que, algumas vezes, será possível tirar conclusões acerca de temas não tratados explicitamente nela.<br /><br />Quando for assim, é natural a conjectura, a controvérsia, a inquirição, mas sempre respeitando os princípios absolutos e claros, que, por conseguinte, não podem ser contraditos.<br /><br />Mas, noutras vezes, nem isto temos.<br /><br />E, neste caso, especificamente, o melhor que se faz — e é mesmo o que eu procuro fazer — é omitir-se de dar qualquer opinião sobre algo de que não se disponha de conhecimentos bíblicos suficientemente seguros.<br /><br />A menos que se queira, é claro, arriscar...<br /><br />Já sabendo, de antemão, no entanto, o seguinte: que, por não haver provas suficientes de que aquilo que se diz seja verdade, pode ser mentira então, por que não?<br /><br />Muita gente, inclusive, parece pouco preocupada com isto.<br /><br />Parece bastante a elas apenas a louca certeza de que a ausência de negação é sinal evidente de afirmação, quando, para mim, o raciocínio oposto é mais coerente.<br /><br />Se a Bíblia é um livro, sobretudo, de afirmações, e não de negações, como eu acredito ser, a ausência de uma afirmação é que pode indicar negação.<br /><br />Mas, no mínimo, será incerteza.<br /><br />E incerteza não é fé.<br /><br />Sem a qual é impossível agradar a Deus <strong><em>(Hb.11:6)</em></strong>.</span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-76575107627692783592009-11-10T16:35:00.006-02:002009-11-13T16:34:44.628-02:00A ENQUETE DO SENADO FEDERAL: MANIPULAÇÃO OU CONVENIÊNCIA?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_os5JjX9W373BDZB8ySESQW591bN6P-7W7ZS69G_QKs_xHi6obBuYED6wqQIbXQeOLUOdMDIXXbu2iUi4t-xLPenapW-qhWit4oD1MaoNpuXtDHdrgvdNezaSktbAUTXePAk4cKZR7w/s1600-h/Gay_sign[1].png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402546286025316242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB_os5JjX9W373BDZB8ySESQW591bN6P-7W7ZS69G_QKs_xHi6obBuYED6wqQIbXQeOLUOdMDIXXbu2iUi4t-xLPenapW-qhWit4oD1MaoNpuXtDHdrgvdNezaSktbAUTXePAk4cKZR7w/s400/Gay_sign%5B1%5D.png" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;"><br /><div align="justify">No dia 06 de novembro último, através do <a href="http://www.genizahvirtual.com/"><span style="font-family:arial;"><strong>Genizah</strong></span></a><span style="font-family:arial;"> (sempre ele!), tomei conhecimento de uma enquete veiculada no site do Senado Federal para saber qual a opinião das pessoas acerca da aprovação da PLC 122/2006.<br /><br />Pra quem não sabe, e em linhas gerais, o que pretende a PLC 122/2006 é dar aos homossexuais direitos que nenhum outro cidadão civil tem, como, por exemplo, o de não ser criticado por suas escolhas. O embuste está em dizer à sociedade que a intenção é garantir aos homossexuais um direito constitucional: o de expressar-se livremente. Mas o resultado é exatamente o oposto, pois ninguém mais terá direito algum de expressar-se contrariamente a eles.<br /><br />Para garantir o de um, retiram-se os de todos.<br /><br />O que temos aqui é o predomínio de uma minoria sobre a imensa maioria.</span><span id="fullpost"><span style="font-family:arial;"><br /><br />Interessante notar que, a guisa de democráticos, o que o Senado Federal e suas hostes ativistas gays armaram foi um tremendo simulacro de manipulação de informações e parcialidade, que não contava, entretanto, com a decência moral da opinião pública. Ou então, conhecendo-a, ignoraram-na (o que, também, é bem provável).<br /><br />A pergunta da enquete, naquela ocasião, era expressamente esta (vide figura abaixo): “Você é favorável à aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que <strong>torna crime o preconceito contra homossexuais</strong>?” (grifo meu).<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402548194937876466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 238px; CURSOR: hand; HEIGHT: 291px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivl1usOCs3UqE73Mp3KObCkeZnYRa7dTzUZusjjSSyJfBsMlLhANoDmtRoz60ivG9Fp6V09wwDG96fCnYs1Y11pWgS8k2ppCZHRDUDU2OWzmh1oJMpRd1sI0PjZ4aDHEDfHhs7_qPUBe4/s400/enquete06novembro.JPG" border="0" /><br /><br />Notem a sutileza.<br /><br />Sorrateiramente, a pergunta induz o leitor ao voto favorável, chamando, desde ali, de preconceito qualquer opinião contrária ao homossexualismo.<br /><br />Ou seja, na cabecinha mal intencionada deles, já há preconceito (e quem não for favorável à sua criminalização também demonstrará tê-lo); a questão é se deve ser mesmo crime ou não.<br /><br />Mas, mesmo assim, eles ainda não revelam tudo. Veja o que disse o Júlio Severo a respeito:</span><br /><br /><em>“A enquete não explica para os internautas que os militantes gays vêem como ‘preconceito’ toda opinião médica, filosófica, moral ou religiosa contra o homossexualismo. A enquete também não revela para os votantes que toda manifestação contra o homossexualismo é considerada crime pelo PLC 122. Pregações contra o homossexualismo caem nessa categoria, e mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil (...)”<br /></em><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">(Fonte: </span><a href="http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/10259-enquete-do-senado-sobre-plc-122-fora-do-ar.html"><strong><span style="font-size:85%;">Mídia Sem Máscara</span></strong></a><span style="font-size:85%;">)<br /></span></div><br /><span style="font-family:arial;">Independente disso, parecia haver muita gente ainda disposta a <em>jogar água no chopp</em> das intenções espúrias do governo.<br /><br />Até o momento de minha votação, 62% das opiniões eram contrárias à aprovação do projeto, contra apenas 38% de votos favoráveis.<br /><br />Mas, inexplicavelmente depois, a enquete “sumiu” (vejam só!) do ar.<br /><br />Que coisa, não?<br /><br />E muito mais inexplicável ainda foi, logo depois, o Senado divulgar, no mesmo site, uma pesquisa, vinda sei lá de onde, dando conta de que 70% dos brasileiros eram favoráveis à criminalização do preconceito contra homossexuais, quando sua “democrática pesquisa” indicava exatamente o contrário (leia </span><a href="http://www.senado.gov.br/sf/senado/centralderelacionamento/sepop/?page=noticia15"><span style="font-family:arial;"><strong>aqui</strong></span></a><span style="font-family:arial;">).<br /><br />De onde eles tiraram isto? Alguém aí foi consultado? Eu não fui.<br /><br />Aliás, que divulgação foi dada a isto?<br /><br />Bom, mas eis que ontem, após inúmeros questionamentos por parte da população interessada, a enquete voltou ao ar...<br /><br />Para sumir novamente, logo depois (clique </span><a href="http://www.genizahvirtual.com/2009/11/o-piloto-apareceu-enquete-da-mordaca.html"><span style="font-family:arial;"><strong>aqui</strong></span></a><span style="font-family:arial;">), como se sobrevoasse, desapercebidamente, o temível </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_das_Bermudas"><span style="font-family:arial;"><strong>Triângulo das Bermudas</strong></span></a><span style="font-family:arial;">.<br /><br />Mistério...<br /><br />Quase.<br /><br />Hoje, ao ver as notícias, leio aquilo que poderia ser a <em>luz no fim do túnel</em> para as nossas “desinformadas” suspeitas.<br /><br />O site Portal IMPRENSA divulgou a seguinte notícia: </span><a href="http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2009/11/09/imprensa31974.shtml"><span style="font-family:arial;"><strong>“Hackers atacam enquete do Senado sobre lei contra discriminação de gays"</strong></span></a><span style="font-family:arial;"><strong>.<br /></strong><br />Será?<br /><br />A informação é de que um </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bug"><span style="font-family:arial;"><strong>bug</strong></span></a><span style="font-family:arial;"> provocado pelo ataque de </span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hacker"><span style="font-family:arial;"><strong>hackers</strong></span></a><span style="font-family:arial;"> (provavelmente crentes, né?! Afinal que interesses teria essa gente?) causou a falha nos servidores do Senado Federal, comprometendo o resultado da enquete, e, por isto, eles a teriam tirado do ar.<br /><br />Talvez seja este o nome que eles dão (hackers) àqueles que prezam pela ordem e pela ética no convívio social.<br /><br />A pergunta que não quer calar é: se o resultado fosse um rotundo “SIM”, contra um esquálido “NÃO”, eles tirariam do ar a enquete e atribuiriam tais números a um ataque de hackers?<br /><br />Nunca se saberá, ao certo.<br /><br />Mas a iniciativa do Senado de esclarecer o fato à população, além do esforço em equacionar um problema que deve ser mesmo muito inconveniente e constrangedor para eles, tadinhos, revela também outros cuidados.<br /><br />Veja na figura abaixo, conferindo com a notícia do Portal IMPRENSA, o enunciado da enquete que o Senado Federal afirma ter veiculado em seu site.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402548574385619346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2M4d5Ztex6StLGcv6Kqrqt6fCGSJU2K9G9xBBiPV6MTvtPHH_r5wBDdt549c32ujPRxpFDr6C6Ryc3l_kt3DBahf3XeFsPwVXjBc0R61PpE_9UCQ279RRWiHAdlo-T8TnmXZVw5UUvx8/s400/enquete10novembro.jpg" border="0" /><br /><br />Agora compare com a primeira imagem lá em cima, retirada da <strong>real enquete</strong> feita.<br /><br />Confira ainda abaixo, diretamente da página do Senado, no lado direito, quando a enquete ainda estava no ar.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402548903962226130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirZEYyAVv0bP7ruIiRnm8o3msGY6DrDouFYG__tSCyrq3mwr7hU_8CEyAO_BAAyxHfS2JUJBZ9aixLsmNxzzW-7CizuYolAtj05S1-MDu8NuDXfswn8o5O7v8uvlv0vQAoZ3ZCSxV_8q4/s400/enquete+senado+federal.JPG" border="0" /><br /><br />Você pode ler ali claramente: “Você é favorável à aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que <strong>pune a discriminação contra homossexuais</strong>?” (grifo meu)<br /><br />Por que a alteração, ainda que pequena, do texto? Ele, em momento nenhum, fez parte da enquete.<br /><br />Não queria o Senado assumir uma <em>mea culpa</em> diante da imprensa e da opinião pública, de modo a amenizar sua dissimulação?<br /><br />Nunca se saberá, ao certo.<br /><br />Mas é, no mínimo, suspeita essa confusão toda ao redor de uma enquete sobre a qual não foi feita nenhuma divulgação realmente importante, e — o que é pior — repleto de interesses adversos de setores diversos da sociedade, e pouco dispostos a ceder espaço uns aos outros.<br /><br />Num ambiente desses, não é exatamente inconcebível que um interesse maior queira se valer de suas influências políticas para sobrepor-se àquele inferior, subjugando-o ao seu totalitarismo intransigente.<br /><br />Ainda mais se tudo isto parecer um acidente.<br /><br />Tal como uma boa e velha organização mafiosa gostaria de fazer.</span></span><span style="font-family:arial;"> </span><br /><br /></div></span>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-6934881673089307582009-11-09T16:11:00.006-02:002009-11-09T16:33:29.376-02:00O MEU PASTOR É DEUS*<strong>*Por Jorge Rehder</strong><br /><br /><div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZwit_v58o1ai3vpPu4YbbYnomARYrHTzc1spPRPvUgsP7C2-1fQS8li6XUmN9bIF13VHU0pKX7x0PuDWL6_BLBq6tlstup1keAO2SRdzw7XftH_0vbnZXsStiX_lafBbmLurqwZMXtk/s1600-h/jorgerehder.jpg"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5402168629647931714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 297px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieZwit_v58o1ai3vpPu4YbbYnomARYrHTzc1spPRPvUgsP7C2-1fQS8li6XUmN9bIF13VHU0pKX7x0PuDWL6_BLBq6tlstup1keAO2SRdzw7XftH_0vbnZXsStiX_lafBbmLurqwZMXtk/s400/jorgerehder.jpg" border="0" /></a><br /><em>O meu Pastor é Deus, nada me faltará<br />Tudo o que eu preciso Ele proverá<br />O meu Pastor é Deus, me protegerá<br />Em verdes campos, junto às águas<br />Me fará descansar<br /><br />Restaura minha alma<br />Guia os meus passos<br />Pelos Seus caminhos<br />Por Seu grande amor<br /><br />Não temerei se no vale escuro eu andar<br />Protegido serei, junto a mim Ele estará<br />O Seu amor e o Seu bem me valerão<br />Pra sempre em meu viver<br />Até aquele dia em que habitarei<br />Para todo o sempre com o meu Pastor<br /><br />Prepara-me uma mesa<br />Na presença de inimigos<br />Meu cálice transborda<br />Tenho consolo e unção<br /><br />Não temerei se no vale escuro eu andar<br />Protegido serei, junto a mim Ele estará<br />O Seu amor e o Seu bem me valerão<br />Pra sempre em meu viver<br />Até aquele dia em que habitarei<br />Para todo o sempre com o meu Pastor<br /><br />O meu Deus<br /><br />O meu Pastor é Deus<br /><br /></em><div align="justify"><strong><u><span style="font-family:arial;">Nota do EdV:</span></strong></u><span style="font-family:arial;"><br /><br />Jorge Rehder se foi.<br /><br />Vencido pelo câncer, tombou fatalmente na madrugada de ontem, dia 08 de novembro.<br /><br />Mas aqui somente.<br /><br />Seu cheiro de poesia, musicalidade e fé ainda perfuma o ar de muitas manhãs...<br /><br />E assim será...<br /><br />Até aquele dia em que as manhãs não têm mais fim...<br /><br />E que Pedro chamou de <strong>dia eterno</strong> (II Pedro 3:18)<br /><br /><em>"Até aí, Jorge! Até aí!"</em></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-61367986965501277122009-11-06T17:54:00.002-02:002009-11-06T17:56:54.338-02:00RESOLVIDO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwyiHkJ-Cf_YCYLdGnTFt4-CkcnpSu_vElLWqDldmpnPAtjlyKcpCVghEdyBJoNFPdFEfL0rtmCwlR0hUDuG-i60NvPI7AG_eWLUQD0VO9kqNvm6NOD7qxIKiOsTwmX6SeV8XwWbamfuw/s1600-h/garfield1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401081668921106034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 314px; CURSOR: hand; HEIGHT: 410px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwyiHkJ-Cf_YCYLdGnTFt4-CkcnpSu_vElLWqDldmpnPAtjlyKcpCVghEdyBJoNFPdFEfL0rtmCwlR0hUDuG-i60NvPI7AG_eWLUQD0VO9kqNvm6NOD7qxIKiOsTwmX6SeV8XwWbamfuw/s400/garfield1.jpg" border="0" /></a>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-60022983363563279412009-11-06T10:48:00.003-02:002009-11-06T10:57:07.833-02:00UM APÓLOGO*<strong>*Por Machado de Assis</strong><br /><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk46CfwoBKZ7Mzo7GVUFuKBYHoz01w5GXhELtsSA-rx4hyOq5jptdAqSLomR2amap-f7PMYTbVq2A4u9-_OLBwOR_otCH95mk7WvQHl8oHXB1vHZTryPLTRMztGz_3hlZ81rBgKD45JEg/s1600-h/753423_sew_a_button_1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400972279954624130" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk46CfwoBKZ7Mzo7GVUFuKBYHoz01w5GXhELtsSA-rx4hyOq5jptdAqSLomR2amap-f7PMYTbVq2A4u9-_OLBwOR_otCH95mk7WvQHl8oHXB1vHZTryPLTRMztGz_3hlZ81rBgKD45JEg/s400/753423_sew_a_button_1.jpg" border="0" /></a><br />"Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:<br /><br />— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?<br /><br />— Deixe-me, senhora.<br /><br />— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.<br /><br />— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.<br /><br />— Mas você é orgulhosa.<br /><br />— Decerto que sou.<br /><br />— Mas por quê?<span id="fullpost"><br /><br />— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?<br /><br />— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?<br /><br />— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...<br /><br />— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...<br /><br />— Também os batedores vão adiante do imperador.<br /><br />— Você é imperador?<br /><br />— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...<br /><br />Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:<br /><br />— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...<br /><br />A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.<br /><br />Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:<br /><br />— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.<br /><br />Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:<br /><br />— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.<br /><br />Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:<br /><br />— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!"<br /><br /><br /><em>Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59</em><br /><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><div align="right"><strong>(Fonte: </strong></span><a href="http://www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp"><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>Releituras</strong></span></a><span style="font-family:arial;font-size:85%;"><strong>)</strong></div><br /></span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-77733771457657317942009-11-04T16:19:00.001-02:002009-11-04T16:22:07.797-02:00PRONOMES HOMOSSEXUAIS<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/49/Sexchange.gif"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 161px; CURSOR: hand; HEIGHT: 162px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/49/Sexchange.gif" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;">Algo me ocorreu hoje.<br /><br />Precisamos urgentemente de <strong>pronomes homossexuais</strong>.<br /><br />Sim, porque como fazemos para falar de um homem ou mulher que diz ser homossexual?<br /><br />“Ora”, dirão vocês, “se for homem é ‘o’, se for mulher é ‘a’”.<br /><br />Em tese, eu diria.<br /><br />Porque “o” é pronome masculino.<br /><br />Mas não é masculino quem é homossexual. É feminino. Não?<br /><br />E “a” é pronome feminino.<br /><br />Mas não é feminino quem é homossexual, não é mesmo? É masculino.<br /><br />Não é isto aquela história de “corpos errados” e tal...?<br /><br />Então.<br /><br />É homem, mas é feminino?<br /><br />É mulher, mas é masculino?<br /><br />Aliás, um homem que diz ser homossexual é feminino mesmo, ou feminina?<br /><br />E a mulher? É masculino ou masculina?<br /><br />O, a, os, as, um, uns, uma, umas...?<br /><br />Ihhhh...<br /><br />Precisamos urgentemente de <strong>pronomes homossexuais</strong>!</span>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-44636694712139110022009-11-04T15:54:00.003-02:002009-11-04T16:03:55.686-02:00PEÇA COM JESUS TRANSEXUAL PROVOCA PROTESTOS NA ESCÓCIA<div align="justify"><a href="http://d.i.uol.com.br/2009/cristo_bbc.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 226px; CURSOR: hand; HEIGHT: 282px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://d.i.uol.com.br/2009/cristo_bbc.jpg" border="0" /></a><br />Cerca de 300 manifestantes realizaram um protesto à luz de velas do lado de fora de um teatro em Glasgow, na Escócia, no dia da estreia de uma peça que retrata Jesus como um transexual.<br /><br />O protesto foi realizado na terça-feira à noite em frente ao Tron Theatre, onde a peça "Jesus Queen of Heaven" ("Jesus, a Rainha do Paraíso", em tradução livre) está em cartaz, como parte do festival de artes Glasgay!, que celebra a cultura gay, bissexual e transexual da Escócia.<br /><br />Os organizadores do festival afirmaram que não têm a intenção de incitar reações ou ofender ninguém.<span id="fullpost"><br /><br />A peça "Jesus, Queen of Heaven", que fica em cartaz até sábado, foi escrita e é encenada pelo autor transexual Jo Clifford.<br /><br />Os manifestantes cantaram hinos religiosos e levantaram cartazes. Um deles dizia: "Jesus, Rei dos Reis, Não Rainha do Paraíso". Outro dizia: "Deus: Meu Filho Não É Um Pervertido".<br /><br /><strong>Provocação</strong><br /><br />Os organizadores do festival classificaram os cartazes de "provocativos" e disseram que eles podem ser vistos como incitação à homofobia.<br /><br />O produtor do Glasgay! Steven Thomson disse que "'Jesus, Queen of Heaven' é um trabalho de ficção literária explorando a viagem pessoal de fé do artista como um transgênero".<br /><br />"O Glasgay! apoia o direito de liberdade de expressão das artes e oferece ao público uma visão diversa da vida GLBT (gays, lésbicas, transexuais e bissexuais). Este trabalho não tem a intenção de incitar ou ofender ninguém de nenhuma crença, mas respeitamos o direito dos outros de discordar desta opinião", disse.<br /><br />"Nós vamos dar as boas vindas a membros do público genuinamente interessados que queiram entender a intenção artística por trás deste trabalho", acrescentou.<br /><br />O Glasgay! é descrito como "a comemoração anual da cultura gay da escócia" e é financiado pelo Conselho das Artes da Escócia, Event Scotland, pelo Bureau de Marketing da cidade de Glasgow e pelo Conselho da Cidade de Glasgow.<br /><br /><div align="right"><strong>(Fonte: </strong><a href="http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/11/04/ult2242u2003.jhtm"><strong>UOL Entretenimento</strong></a><strong>)</strong></div><br /><br /><span style="font-family:arial;"><strong><u>Nota do EdV:</u></strong><br /><br />Aí, ó!<br /><br />Tô falando que essa galera não quer saber de respeito às suas escolhas sexuais coisíssima nenhuma?<br /><br />O que eles (ou, sei lá!, elas) querem é chocar.<br /><br />Podiam ficar na deles (ou, sei lá!, delas) como todo mundo faz.<br /><br />Mas não.<br /><br />Querem é bagunçar o coreto, rodar a baiana, aprontar aquele <em>batebofo no caterefofo</em>... Só pra aparecer.<br /><br />Na boa: dá pra levar a sério gente assim?<br /><br />É difícil, mas eu vou tentar.<br /><br />Eles só fazem isto com os “símbolos cristãos” porque confiam, de fato, que somos mesmo cristãos.<br /><br />E têm sorte de sermos realmente.<br /><br />Agora...<br /><br /><strong>DU-VI-DE-O-DÓ</strong> que eles façam isto com Alá!<br /><br />E aí, bicharada? Que tal uma próxima peça com o nome de "Maomé (ou Alá), rainha do paraíso"? Hã?<br /><br />Acho que vocês não são homens o bastante pra isto, né?<br /><br />Ou, sei lá!, mulheres.</span></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-59987545335739611362009-11-03T22:52:00.003-02:002009-11-03T22:54:06.482-02:0030<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUOx8sx4wZumpiDRdnII8phelCq-2eOdD2as2Rtah_tPfQvuTNNOKmagXkRMFvibKUN6te3SWhkGRZ9eAdfkQHhOV_d-InI-uVgTI6t46oeRk-i08aw9Dlm2GjhXR_-Sg2I8pxwwk0Hw/s1600-h/medo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 314px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUOx8sx4wZumpiDRdnII8phelCq-2eOdD2as2Rtah_tPfQvuTNNOKmagXkRMFvibKUN6te3SWhkGRZ9eAdfkQHhOV_d-InI-uVgTI6t46oeRk-i08aw9Dlm2GjhXR_-Sg2I8pxwwk0Hw/s400/medo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400045016324981714" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center; font-style: italic;">"Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros;<br />muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados"<br /><span style="font-weight: bold;">(Martinho Lutero)</span><br /></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-40119586294601082832009-10-30T15:12:00.003-02:002009-10-30T15:22:31.446-02:00JESUS CRISTO, JUDAS, LULA E EU<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiczwIQIuDgjZy4xEnCNslStG1RMESHKSxbGeruu9sszsED2E1tz46eEJp1j-ydgcPfAiamagBkpmQkzuLygZ8cT4Hlaqrty1P8pF5gRgPhfevrfhx2RfJ0peCu65WN3MNxOLlniIRR8tY/s1600-h/Beijo+da+Traição.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398442360664245666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 358px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiczwIQIuDgjZy4xEnCNslStG1RMESHKSxbGeruu9sszsED2E1tz46eEJp1j-ydgcPfAiamagBkpmQkzuLygZ8cT4Hlaqrty1P8pF5gRgPhfevrfhx2RfJ0peCu65WN3MNxOLlniIRR8tY/s400/Beijo+da+Trai%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;">Tive conhecimento hoje, através do <a href="http://www.midiasemmascara.org/">Mídia Sem Máscara</a>, no artigo “<a href="http://www.midiasemmascara.org/artigos/religiao/9980-jesus-cristo-judas-e-lula.html">Jesus Cristo, Judas e Lula</a>” assinado por Júlio Severo, da entrevista concedida pelo presidente Lula à Folha de São Paulo, e <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u641276.shtml">publicada na Folha Online em 22/10/2009</a>.<br /><br />O ponto principal abordado por Júlio foi a declaração do presidente de que:</span> <em>“Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”.<br /></em><br /><span style="font-family:arial;">A resposta foi dada quando o presidente foi questionado sobre suas relações com figuras políticas de imagens reconhecidamente arranhadas para a população brasileira, como Renan Calheiros (PMDB-AL), José Sarney (PMDB-AP) e o ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB-AL).<br /><br />A comparação foi, no mínimo, infeliz realmente.<br /><br />Pois de onde quer que se parta dela, a conclusão será sempre a mais ignóbil possível.</span><span id="fullpost"><span style="font-family:arial;"><br /><br />A oposição, por exemplo, aproveitou a polêmica frase para <a href="http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=30274">atribuir a ela um caráter justificatório</a>, haja vista todos os escândalos já ocorridos até aqui sobre a gestão do petista.<br /><br />Já Júlio Severo sugere que a visão destorcida que Lula tem de Jesus (e Judas) se deve à imagem (e à mensagem) transmitida a ele pelas suspeitas lideranças cristãs que o cercam, no que, obviamente, ele tem absoluta razão.<br /><br />Meu ponto de vista converge e diverge um pouco das duas opiniões acima, e, mesmo assumidamente me considerando o menos indicado entre todos para falar com propriedade sobre esses temas políticos aqui ou em qualquer lugar, acho que tenho relativa razão.<br /><br />Não creio que Lula quisesse, voluntariamente, justificar os atos escusos que se embrenharam sob seu nariz, e dos quais ele reiteradas vezes afirmou “não saber”, ainda que, de certa maneira, ele o tenha feito.<br /><br />Também não acho que o presidente, religioso como ele imagina ser, tenha pretendido que se fizesse uma nova leitura acerca da personalidade comportamental de Jesus, dando a ela uma interpretação mais politizada de seus ensinos, contextualizados para uma nova ordem mundial — e, ingênuo que é, nisto tivesse errado.<br /><br />Não.<br /><br />Em minha modestíssima opinião, o que o presidente chamou de “Jesus” e de “Judas” simplesmente têm outros nomes, e nada mais são que estereótipos.<br /><br />Jesus e Judas, na fala de Lula, são antípodas. Um representa o bem; outro o mal.<br /><br />Não é que ele se esquece de que Jesus e Judas, aqueles mesmos, os reais, tenham andado juntos por três anos (o que não apenas implica em acordo ou coalizão, como gostam de dizer os políticos, mas em cumplicidade, compromisso e, sobretudo, amor, numa linguagem um pouco mais cristã).<br /><br />A questão é que Lula simplesmente ignora isto. Ele não sabe.<br /><br />A visão do presidente, aliás, é a mesma da maioria.<br /><br />Jesus e Judas são figuras absolutamente antagônicas.<br /><br />Desse modo, não é exagero algum supor que, ao dizer isto, o que Lula simplesmente fez foi uma confissão: a de que aqui, no Brasil, a união do <strong>santo</strong> com o <strong>profano</strong> não é impossível como a natureza (espiritual ou física) dos fatos insistem em mostrar.<br /><br />Nem meramente opcional.<br /><br />É obrigatória.<br /><br />“Esse é o Brasil”, diz Lula.<br /><br />O que podemos esperar então daqui pra frente?<br /><br />Mais do que Jesus ou Judas, o presidente está falando é de mim... De você... De nós. Como se nos desafiasse a mudar (ou tentar mudar) a ordem natural (e diabólica, por este prisma) das coisas. Como se dissesse: “Aqui, é assim que as coisas são. O <em>certo</em> tem que andar de acordo com o <em>errado</em>”.<br /><br />É, pode ser.<br /><br />Mas, preciso dizer-lhe, sr. Presidente, que ainda que eu esteja sozinho (embora saiba que não estou), eu vou seguir resistindo.<br /><br />Porque, no Reino de Deus, sr. Presidente, é assim que as coisas são.</span><br /></span></div>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-6461979813454301462009-10-28T14:27:00.007-02:002009-10-28T17:29:56.097-02:00SOBRE O DÍZIMO E A IGREJA - Parte 1<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpYpMCJoY0IFMdCbD7zD5rMFbmwZJg0M3ZgUBIXcWUkRsOnDrInKsFGkakncVWYqZRnotPVEZEAwpyRB1EeH4TeUMrzftb9-gYIakQnYaqXUEcS4kWTOsrZPpXHSvMxVA9XWuJBcvzGf0/s1600-h/diplomaiurd.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397689711245520642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMpYpMCJoY0IFMdCbD7zD5rMFbmwZJg0M3ZgUBIXcWUkRsOnDrInKsFGkakncVWYqZRnotPVEZEAwpyRB1EeH4TeUMrzftb9-gYIakQnYaqXUEcS4kWTOsrZPpXHSvMxVA9XWuJBcvzGf0/s320/diplomaiurd.jpg" border="0" /></a><br />
<div align="justify"><span style="font-family:arial;">A palavra “igreja” hoje é sinônimo de “dízimo” para os incautos (e para alguns bem sabidinhos também).<br />
<br />
E esse é um dos assuntos mais polêmicos e certamente mais inquietantes no universo das doutrinas cristãs, que achincalha a vida e a moral de muitos homens e mulheres sérios de Deus.<br />
<br />
Eu ouso até dizer que, se os cristãos comprometidos pudessem preterir de algo na doutrina cristã, o dízimo seria o mais votado.<br />
<br />
Menos até pelo apego pessoal ao dinheiro (cristãos comprometidos não se importam de pôr a mão no bolso para cooperarem com o Reino de Deus). Mais mesmo é pela vergonha de contribuírem puramente e em alegre obediência à sua fé, e serem tachados de financiadores da locupletação desvairada de alguns “ministros do Evangelho”: verdadeiros abutres em nome de Deus.<br />
<br />
E, convenhamos... A história recente da Igreja dá motivos de sobra para terem razão nisto.<br />
<br />
Por outro lado, a importância do tema é tanta para a Igreja que torna imprescindível sua prática, embora tal prática não seja bem compreendida ainda da maioria de nós.<br />
<br />
É um erro pensar, por exemplo, que o dizimar seja um mero princípio cristão elementar, e assaz elementar, que transforma sua não observância num daqueles vexames históricos para o crente, sem qualquer precedente bíblico.<br />
<br />
Se o dízimo é dado com o intuito de “livrar a própria cara” ou para “fazer uma média” diante de Deus e dos homens, de pouco ou nada ele servirá ao ofertante, mesmo que este tenha se despendido de uma vultosa quantia.<br />
<br />
Pior ainda é pensar que o dar o dízimo seja uma espécie de pagamento que se faz a Deus, ou ainda, que seja o equivalente divino das nossas aplicações financeiras, quando o dinheiro depositado vai rendendo, rendendo, e depois volta pra gente no final, com juros e correções monetárias.<br />
<br />
Jesus pouco falou especificamente sobre o dízimo (ou, pelo menos, pouco se tem registrado nos Evangelhos de tudo o que Ele falou), assim, toda a base — e nada mais que isto — para a aplicação prática do dízimo deve ser retirada daquele tempo bíblico que chamamos de Velha Aliança.<br />
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E de cara já desmistificamos uma coisa.</span><span id="fullpost"><span style="font-family:arial;"><br />
<br />
Engana-se quem pensa que o dízimo é uma ordenança divina, e que requer de nós tão somente uma obediência tácita.<br />
<br />
A Bíblia mostra que a prática dizimista precede à lei.<br />
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A primeira referência ao dízimo, na forma como o conhecemos, remonta a, pelo menos, 600 anos antes da lei, e aconteceu com Abraão, quando este ainda era Abrão.</span><br />
<br />
<div align="center"><em>“E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos!<br />
E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”.<br />
<strong>(Gênesis 14:20)</strong></em></div><br />
<span style="font-family:arial;">Antes de tudo, o dízimo parecia ser um princípio aplicado por homens em cuja vida habitava tanto o temor a Deus, quanto um profundo desejo de gratidão e de “retribuição” a Ele. No episódio em questão, Melquisedeque abençoou a Abrão e, numa atitude de gratidão, recebeu deste o <strong>dízimo de tudo.<br />
</strong><br />
Depreende-se daí que quem dá o dízimo não o faz <strong>para ser</strong> abençoado, mas sim porque <strong>já se reconhece</strong> abençoado. Abrão não deu o dízimo para ser abençoado por Melquisedeque (numa instância menor) ou por Deus (numa instância maior). Ele o deu porque já tinha sido abençoado por eles.<br />
<br />
Pro inferno, portanto, com essa tal de Teologia da Prosperidade!<br />
<br />
Mais tarde só (600 anos depois, como vimos) é que a prática foi, por assim dizer, “oficializada” na forma de lei.<br />
</span><div align="center"><em><br />
“Também <strong>todos os dízimos</strong> da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, <strong>pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor.</strong> (...) São esses os <strong>mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai</strong>”.<br />
<strong>(Levítico 27:30-34)</strong></em></div><br />
<span style="font-family:arial;">A palavra “santo” vem do latim <em>sanctus</em>, e significa “separado”. É o mesmo radical, por exemplo, de <em>secta</em>, palavra também em latim (oriunda de <em>sequi</em>, que significa “seguir”), e de onde vêm as palavras “seita” e “sectarismo”, ou “separação”.<br />
<br />
<em>(ser membro de uma “seita”, em princípio, não parece ser algo necessariamente tão ruim assim, como sempre fazemos sugerir, né, gente?)</em><br />
<br />
Bom, como se vê, os dízimos eram separados ao Senhor, e fora requerido do Seu povo, a quem Ele mesmo escolheu, a saber, a nação de Israel.<br />
<br />
<div align="center"><blockquote><strong><em>Dízimo</em></strong> (do latim <em>decimu</em>) = <strong>A décima parte</strong>. </blockquote></div><br />
<br />
O que se fazia com os dízimos?<br />
<br />
Não havia dinheiro nos tempos da Velha Aliança, muito menos um sistema capitalista como o de hoje. Não havia sequer moeda corrente e os negócios todos eram feitos sob PERMUTA ou MUCAMBO, que nada mais é do que uma troca de benefícios. Assim, o que tinha valor naquela época eram objetos, alimentos, terras, etc. O dízimo deles era dado na forma de parte de uma colheita, por exemplo, ou uma parte do gado, de especiarias, e o ouro, a prata e o bronze que havia era destinado à confecção de objetos e utensílios que seriam trocados mais tarde.<br />
<br />
Por uma convenção divina, Deus conferiu ao levitas o direito de usufruto dos dízimos ofertados pelo povo de Israel (Nm.18:24). Entretanto, o princípio se manteria ainda assim, e os levitas, igualmente, deveriam retirar de tudo o que recebessem aquilo que era chamado de “dízimo dos dízimos” (Nm.18:26).<br />
<br />
Perguntinha: Terá sido apenas coincidência o fato de que os levitas eram os únicos, entre todos de Israel, que não receberam porção alguma como herança na divisão das terras de Canaã (Js.13:14-33)?<br />
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Creio que não.<br />
<br />
Doutra sorte, porém, Deus disse que seria, Ele próprio, a porção deles (Dt.10:9; Nm.18:20). Dessa maneira, Ele os fez, ao mesmo tempo, os mais pobres e os mais ricos entre os homens.<br />
<br />
Há mais uma aplicação importante dada aos dízimos e às ofertas levantados pelo povo, segundo os moldes do Antigo Testamento: o suprimento aos de fora, aos órfãos e às viúvas, que deveria ser feito a cada período de três anos (Dt.14:28, 29).<br />
<br />
Essas considerações são absolutamente necessárias, e só depois delas é que podemos então nos lembrar daquela que é, sem dúvida, a referência mais conhecida da maioria dos crentes espalhados Brasil afora, sobre o dízimo: a de Malaquias (mas, ao invés disto, é dela que nos lembramos primeiro).<br />
<br />
Naquela ocasião, os sacerdotes não estavam sendo fiéis a Deus (em vários aspectos, inclusive) e o povo, sabendo disto, começou a parar de dar o dízimo (como muitos de nós fazemos também, né não?).<br />
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O que Deus fez?<br />
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Corrigiu severamente os sacerdotes por sua <strong>negligência</strong>... Mas também corrigiu severamente o povo por sua <strong>displicência</strong> (Ml. 2-3), chamando-o, inclusive, de “ladrão”.<br />
<br />
Em resumo, o que aprendemos com a prática da Antiga Aliança é que:<br />
<br />
1º) A primeira motivação para o dízimo é a gratidão e o reconhecimento, depois vindo a obediência ao princípio estabelecido. E em nenhum momento deve haver desejo de recompensa, ou investimento, como dizem alguns;<br />
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2º) A ordem dos fatos indica que quem se reconhece abençoado por Deus é que dá, e não o contrário (dá par ser abençoado). Assim, não dar pode também significar que a pessoa não se sente abençoada por Deus;<br />
<br />
3º) O dízimo era requerido do povo de Israel, ou seja, daqueles com quem Deus mantinha um relacionamento, o que sugere que dizimar implica em comunhão e compromissos mútuos;<br />
<br />
4º) Um sacerdote ou ministro (aquele que se beneficia do dízimo) não tem valores nesta vida. O Senhor é sua porção. Ele vive do que Deus lhe dá, e, sobretudo, da fé;<br />
<br />
5º) Ninguém está isento de dar. Até os que recebem do dízimo, devem dar a parte correspondente dele;<br />
<br />
6º) O dízimo deve prestar, entre outras coisas, ao sustento de necessitados no meio da congregação, de modo que estes não existam;<br />
<br />
7º) Não há desculpa para não dar. A infidelidade, afinal, será julgada de todos. Tanto daqueles que não dão quanto daqueles que administram.<br />
<br />
Tudo isto, junto, é o modelo do ensino testamentário acerca do dízimo, e nele é bem possível que identifiquemos algumas incongruências com nossa prática capitalista hoje.<br />
<br />
Entretanto, vocês lembram de eu ter dito que Jesus pouco falou especificamente sobre o dízimo?<br />
<br />
Pois bem. Creio haver motivos para isto, e que eles são, de fato, o que realmente importa nisso tudo.<br />
<br />
Mas sobre eles falarei na próxima semana, na segunda e última parte desse assunto.<br />
<br />
Até lá, se se interessarem.</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5772896302158784169.post-46480285850194149712009-10-27T14:39:00.003-02:002009-10-27T22:38:05.708-02:00E SE...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0yRj2GkDYsK5CuxmPhB4Cs4wOQCsSi9JL8gzR35OvaP_QBo3SU3AjdIWABwdpDQvTdMnVYj_Od_Gu2DYJZqbeksQOHwT1CJWiUrqO7pNf1ATA5iwTxr6CoXCB4YzeFKgO9pUOvZvClo0/s1600-h/amor.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397320577635487538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0yRj2GkDYsK5CuxmPhB4Cs4wOQCsSi9JL8gzR35OvaP_QBo3SU3AjdIWABwdpDQvTdMnVYj_Od_Gu2DYJZqbeksQOHwT1CJWiUrqO7pNf1ATA5iwTxr6CoXCB4YzeFKgO9pUOvZvClo0/s400/amor.jpg" style="display: block; height: 317px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
<span style="font-family: arial;">... a partir de agora, os <i>gays</i> e as <i>lésbicas</i> se casassem entre si?<br />
<br />
Assim eles não sofreriam nenhum tipo de preconceito por parte da sociedade.<br />
<br />
E, claro, teriam seus interesses pessoais (ideológicos e sexuais) preservados.<br />
<br />
Afinal, as lésbicas teriam <i>as mulheres que cada gay diz ser</i>...<br />
<br />
E os gays teriam <i>os homens que dizem haver no interior de cada lésbica</i>.<br />
<br />
Que tal?<br />
<br />
Ou vai dizer que isto é <b>homofobia</b> também, hã?</span>Carlos Eduardo Sissohttp://www.blogger.com/profile/08860411643284526104noreply@blogger.com