Fonte: Missão Portas Abertas
Nota do EdV:
Se quiser baixar o vídeo, clique aqui.
Se quiser orar por alguém também, clique aqui.
Se quiser escrever para algum deles, clique aqui.
Agora, se quiser simplesmente sair, bem, você já sabe onde clicar.
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Dêem um lida na sinopse da série:
“Durante uma excursão com seus alunos, o professor Ralph Hanley é seqüestrado por ETs, junto com o agente secreto do FBI Bill Maxwell. Ao contrário do que pode parecer, os ETs querem auxiliar a Terra a solucionar seus problemas. Para isso, dão a Hanley um uniforme de Super-Herói para que ele ajude o agente Maxwell a salvar a humanidade. Como o professor Hanley não é nada organizado, acaba perdendo o manual de instruções que vinha junto com a roupa de Super-Herói. Como conseqüência, Hanley não consegue voar direito e acaba sempre derrubando uma parede ou se chocando contra o solo. Tudo fica muito atrapalhado quando ele veste seu super uniforme. O agente Maxwell tem grande dificuldade em fazer com que seu amigo fantasiado não se meta em encrencas, maiores do que já tem”.
Imaginem isto: o cara perde o manual de instruções que o auxiliaria a utilizar uma roupa que lhe dava super-poderes! E se torna um super-herói dos mais desastrados já conhecidos.
Que idéia fantástica! Que mente incrível! E que seriado maravilhoso era o Super-Herói Americano!
Pra quem não conhece, ou não se lembra, eis a seguir um vídeo, que garimpei no Youtube, com a abertura do seriado:
Perdoem toda esta minha tietagem aqui, mas é que eu me empolgo com idéias tão originais como estas.
Imaginem então qual não foi minha alegria ao saber que está por sair em cartaz nos cinemas o longa metragem da série, puxa (leiam a notícia aqui)!
Pois bem, pessoal, na minha modesta e, sobretudo, incauta avaliação crítico-cinematográfica, o Super-Herói Americano é, nada mais, nada menos que a versão americana do Chapolin Colorado.
Aliás, minha admiração por personagens desse tipo não estão limitados a apenas esses dois exemplos. Sempre gostei dos personagens, digamos, mais frágeis.
Sempre preferi o Frajola ao Piu-Piu. O Coiote ao Papa-Léguas. Não via a hora do Tom pegar o Jerry de jeito e queria, muito, que o Gaguinho desse uma lição de vez no Patolino ou, fosse o caso, no Pernalonga.
Sei que isto acabaria com muito do encanto que há hoje nesses personagens, mas meu estilo “defensor dos fracos e oprimidos”, mesmo que estes sejam exatamente os heróis, talvez se explique.
É que meu Herói Maior, Aquele que aprendi a amar e admirar acima de todos os demais, também foi um pouco assim. Ou muito.
Jesus, como homem, não foi exatamente o que poderíamos chamar de um Super-Homem.
Por 30 longos anos viveu entre o seu povo e não houve nada, em momento algum, que O denunciasse como sendo o Grande Messias esperado há séculos. Nunca se viu em Sua vida traços reais de comportamento, e Suas vestes mais se assemelhavam a dos plebeus.
Tinha, ao contrário, fome e frio, cansaço e medo, fraqueza e dor. É claro que Jesus não era desastrado ou burro como os nossos anti-heróis aí de cima. Mas eram essas as qualidades que vemos n'Ele, se quisermos tentar imaginá-Lo como um super-homem.
Sua limitação era tal ao ponto de, diz a Bíblia, haver uma ocasião em que contou com a ajuda dos discípulos para subir num jumentinho (Lucas 19:35).
Ora, vejam vocês! O Grande Rei dos reis, Senhor do senhores, Criador de toda a terra... Precisando da ajuda de alguns homens para montar um jumentinho!
É que Jesus era um Rei anônimo, um Messias escondido. Um Grande pequeno. Ou o Menor de todos, na realidade.
E, parafraseando a música de Joey Scarbury, “acredite ou não... era exatamente isto que O fazia sentir-Se tão livre”.
Sua fraqueza foi então Sua força, pois nela dependia de Deus. E Deus O ungia com poder (Atos 10:38).
Ser fraco, pois, não é necessariamente uma debilidade.
Quando somos fracos, nesse momento é que somos fortes (II Coríntios 12:10), e podemos então vencer.
É o antagonismo de Deus.
Tal qual Seu Reino e tudo o que nele há.
O que torna a nossa vida aqui tão excêntrica e este mundo tão fútil e excomungável.